Tribuna Ribeirão
Geral

País perde 1,062 milhão de vagas de trabalho no trimestre até fevereiro, diz IBGE

Por Vinicius Neder

O mercado de trabalho fechou 1,062 milhão de vagas totais no trimestre encerrado em fevereiro, em relação ao trimestre terminado em novembro de 2018. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, esse fechamento de vagas, bem como o avanço da taxa de desemprego de 11,6% no trimestre encerrado em novembro de 2018 para 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, era esperada e se deve à dispensa de trabalhadores temporários.

“A perda de população ocupada é esperada, com dispensa de trabalhadores temporários”, afirmou Azeredo, lembrando que, no fim do ano passado, temporários foram contratados para eventos específicos, como as vendas da Black Friday no comércio e as eleições gerais de outubro.

O pesquisador explicou ainda que esse movimento de alta na taxa de desemprego deverá seguir nos próximos meses, pois os dados referentes a dezembro, que ainda compõem o trimestre encerrado em fevereiro, ficarão para trás.

Na comparação com o trimestre terminado em fevereiro de 2018, a população ocupada cresceu em 1,036 milhão de pessoas, 1,1% a mais, sinalizando a criação de vagas totais. 

Carteira assinada

O contingente de trabalhadores ocupados com carteira assinada no setor privado ficou em 33,027 milhões de pessoas, 66 mil a mais do que no trimestre imediatamente anterior, terminado em novembro, mas uma queda de 99 mil trabalhadores ante um ano antes, sinalizando para o fechamento de vagas formais na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro de 2018.

Ao mesmo tempo, o contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado aumentou em 367 mil pessoas na passagem do trimestre terminado em fevereiro do ano passado para o trimestre encerrado em fevereiro deste ano. Já na comparação com o trimestre terminado em novembro de 2018, o total de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado diminuiu em 561 mil pessoas, 4,8% a menos.

Além disso, 644 mil indivíduos aderiram ao trabalho por conta própria no período de um ano. No trimestre encerrado em fevereiro passado, esse contingente foi de 23,779 milhões de pessoas.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 53,9% no trimestre até fevereiro deste ano, igual a do trimestre até fevereiro de 2018. No trimestre até novembro do ano passado, o nível de ocupação era de 54,7%.

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Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, esse fechamento de vagas, bem como o avanço da taxa de desemprego de 11,6% no trimestre encerrado em novembro de 2018 para 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, era esperada e se deve à dispensa de trabalhadores temporários.

“A perda de população ocupada é esperada, com dispensa de trabalhadores temporários”, afirmou Azeredo, lembrando que, no fim do ano passado, temporários foram contratados para eventos específicos, como as vendas da Black Friday no comércio e as eleições gerais de outubro.

O pesquisador explicou ainda que esse movimento de alta na taxa de desemprego deverá seguir nos próximos meses, pois os dados referentes a dezembro, que ainda compõem o trimestre encerrado em fevereiro, ficarão para trás.

Na comparação com o trimestre terminado em fevereiro de 2018, a população ocupada cresceu em 1,036 milhão de pessoas, 1,1% a mais, sinalizando a criação de vagas totais. 

Carteira assinada

O contingente de trabalhadores ocupados com carteira assinada no setor privado ficou em 33,027 milhões de pessoas, 66 mil a mais do que no trimestre imediatamente anterior, terminado em novembro, mas uma queda de 99 mil trabalhadores ante um ano antes, sinalizando para o fechamento de vagas formais na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro de 2018.

Ao mesmo tempo, o contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado aumentou em 367 mil pessoas na passagem do trimestre terminado em fevereiro do ano passado para o trimestre encerrado em fevereiro deste ano. Já na comparação com o trimestre terminado em novembro de 2018, o total de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado diminuiu em 561 mil pessoas, 4,8% a menos.

Além disso, 644 mil indivíduos aderiram ao trabalho por conta própria no período de um ano. No trimestre encerrado em fevereiro passado, esse contingente foi de 23,779 milhões de pessoas.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 53,9% no trimestre até fevereiro deste ano, igual a do trimestre até fevereiro de 2018. No trimestre até novembro do ano passado, o nível de ocupação era de 54,7%.

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