O Brasil elegeu novo presidente, São Paulo e tantos outros Estados elegeram novos governadores, não obstante as incontáveis “controvérsias”, já que farpas de todos os lados não faltaram numa campanha eleitoral acirrada e até tendenciosa e partidária por parte de inúmeras instituições e grandes veículos de comunicação, que em minha opinião, deveriam manter, o quanto possível, a imparcialidade.
Ficou muito confortável para quem não é “partidário” perceber as preferências, mesmo que muitas vezes “veladas”. Quem achou que o povo brasileiro continua “marionete”, submetendo-o a promessas desproporcionais e sofismas, se enganou. A soberania popular elegeu quem o convenceu de que haverá mudanças. Houve manifestações “a favor” e “contra” uns e outros. A corrida derradeira para convencer a maioria dos eleitores não foi nada cordial. Pelo contrário: foi perversa e incoerente.
A maioria decidiu democraticamente que deseja um governo que zele pelo povo contra a corrupção e a insegurança hodierna. Alguns afirmam que votaram contra determinados partidos, elegendo alguém que parecia anônimo ou incógnito. O que importa, é que temos gente nova no Poder Executivo e em parte, também no Legislativo.
Penso que agora é momento de reconciliação. Famílias, amigos e grupos de diferentes correntes políticas que se desentenderam ao longo da campanha eleitoral são convidados à democracia, que supõe diálogo, fraternidade e paz. Já a oposição é necessária, desde que não violenta, intransigente, inconformada por não ter vencido e hostil.
Todos os brasileiros deverão estar atentos e “cobrar” as prometidas mudanças, que promoverão a dignidade do povo em todas as suas dimensões. Manifestações sem “quebradeiras” são sempre bem-vindas. O que me parece inadmissível é uma “resistência” que por ser simplesmente “contra” os eleitos adota o comportamento “do quanto pior, melhor”. O Brasil é dos brasileiros e seus donos são todos os cidadãos de boa vontade. Não há mais espaço para violências, malandragens politiqueiras e corruptas.
Os políticos que governavam para si e seus partidos exclusivamente estão fadados a desaparecer do cenário que os protagonizavam. Quem não governar, legislar e torcer para que o Brasil supere suas crises políticas, éticas, morais, sociais e econômicas ficará à margem de um sistema novo de Brasil.
Até o momento em que escrevo este modesto artigo, só assisti alteridade, simplicidade e grande humildade exibidas pelos diversos veículos de comunicação a respeito do presidente eleito do Brasil. Os que tentaram a todo custo denigrir sua imagem, esbarraram numa personalidade límpida com um curriculum vitae de “ficha limpa”, diferentemente dos muitos que tentaram incriminá-lo com incontáveis fake news (notícias falsas). Investigaram desde seus antepassados italianos, passando por sua infância, adolescência até os dias atuais, sem nenhuma anormalidade comprovada.
Trata-se de uma pessoa simples, descomplicada e “sem rodeios”. Utilizaram-se de frases soltas em momentos aquecidos pelas discussões no Congresso para desmoralizá-lo como fascista, homofóbico, racista, entre outras denominações que tentaram denegri-lo. Não concordo com tudo o que nosso presidente eleito fala, principalmente do modo como coloca suas convicções.
Porém, respeito sua eleição, como as dos demais eleitos, que pelo voto livre, no exercício da ampla democracia assim o determinaram. Respeito, inclusive, os eleitos pela agora oposição ao governo, entre as quais figuras, algumas delas, pretendem impor suas ideias aos gritos e linguagem nada democrática.
Até o momento vejo um horizonte de novas perspectivas e esperanças. Para que novos tempos abracem nosso amado Brasil, será necessária de todas as partes muita humildade. Porque não há nada mais sublime do que a humildade!