Tribuna Ribeirão
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Os inventores do CGR: boas ideias que nascem no lixo

Colaboradores da CGR tem boas ideias para invenções com produtos do lixo - Foto Divulgação

Colaboradores usam a criatividade para criar principalmente, equipamentos diferenciados de proteção

Marcos Diego, soldador; Jefté Silva, técnico de segurança do trabalho, e Cláudio Donizete Massoneto, supervisor, cuidando da segurança dos colaboradores – Foto Divulgação

Um protetor de para-brisa, suporte para disparo de fogos de artifícios e sistema de refrigeração tropical são exemplos das invenções de um grupo de colaboradores do Centro de Gerenciamento de Resíduos de Guatapará (CGR).

O grupo projetou e fabricou grades que serão colocadas nos para-brisas dos tratores de esteiras que operam na frente de trabalho dos aterros e que também são utilizados no reboque de caminhões. E é, neste momento, em que “mora o perigo”, afirma o supervisor Cláudio Donizete Massoneto.

Em tempo de chuva, alguns caminhões ficam atolados e o trator é acionado para rebocá-los com cabos de aço, que podem se romper e atingir o tratorista. Para impedir que isso aconteça, o grupo desenvolveu as grades que mantém o tratorista seguro em caso de rompimentos dos cabos. Para tornar a operação mais segura, a empresa comprou cintas

Outro equipamento desenvolvido pelos inventores do CGR é um suporte para disparo de fogos de artifício que são utilizados para espantar as aves que sobrevoam os aterros de Guatapará e Jardinópolis. Feito com cano de três polegadas com cerca de 1,2 m de altura e garras em sua base para fixar no chão.  “O operador coloca o foguete no suporte que está fixado no chão e pode acendê-lo sem correr o risco de acidente. O barulho da explosão e spanta os pássaros”, explica Massoneto. 

Radiador – O CGR Guatapará tem quatro tratores Komatsu que constantemente paravam por super aquecimento. “O sistema de refrigeração original é para países de clima frio e aqui, com o clima quente, trabalhava um pouco, super aquecia e ficava um bom tempo parado. Dava muita dor de cabeça e ocupava muito tempo da manutenção. Chamei um fornecedor, que trabalha com radiadores, e com o mecânico do aterro desenvolvemos um novo radiador”, explica Massoneto.

Segundo ele, “o sistema original tinha dois radiadores um ao lado do outro (tem menos água). O que desenvolvemos também tem dois radiadores, mas um trás do outro, com isso, conseguimos aumentar o tamanho deles com maior volume de água e de ar, o que permitiu aumentar a área de refrigeração. Há quase um ano as máquinas não param mais por aquecimento”, garante. “Já recebemos pedido de informação sobre os nossos radiadores. Isso comprava que acertamos”, finaliza.

 

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