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Os desafios de estudar Inteligência Emocional (7)

De modo geral, todos aqueles que procuram se graduar em determinada profissão sabem da demanda de expertise e de ha­bilidades cognitivas que estas reclamam, bem como, do exercício inteligente de todo tipo de conhecimento que com elas dialogam. Antes mesmo disso, há de se considerar que, desde a reflexão sobre as tendências do mercado de trabalho e do mercado finan­ceiro às decisões por qual curso superior optar, passando pelas entrelinhas do que deve ser priorizado e do que deve ser descar­tado para que a possibilidade de cursar uma graduação se efetive, todos são passos filtrados pela inteligência emocional.

Uma vez nos referidos cursos, há de se organizar para o cumprimento de leituras, reflexões, anotações e trabalhos que demandam, cada qual a seu modo, uma porcentagem de IE. Há, também, de se estabilizar relações de coleguismo e companheirismos com os colegas de classe, docentes, fun­cionários, bibliotecários e todo um escalão de profissionais envolvidos no processo desde uma simples matrícula até a realização de avaliações acadêmicas.

Por sua vez, no exercício dos fundamentos profissio­nais, seja como estagiário, seja como aprendiz, quando não como profissional já atuante no ramo, a estes quesitos se ancora, reconhecidamente, o papel de IE como importante componente da relação profissional-cliente e cliente-profissional, demonstrando estar relacionada ao nível de confiança e satisfação sentidos entre ambos.

Sinalizando que a demonstração de simpatia é pré-requisito ao sucesso acadêmico-profissional, IE contribui, também, para com o desempenho cognitivo do indivíduo, enriquecendo o nível atribuído à inteligência geral. Pessoas e estudantes com alta inteligência emocional mostram funcionamento social mais po­sitivo nas relações interpessoais, sendo considerados pelos pares como pró-sociais menos antago­nistas e menos conflitivos. Essas competências e relações, quan­do mais bem qualificadas, podem, também, facilitar o desenvolvimento intelectual e cognitivo, conduzindo a um melhor desempenho acadêmico. Em outras palavras, IE equilibrada facilita pensamentos e contro­le comportamental, priorizando-os e possibilitando estilos de vida apropriadamente adaptados, os quais beneficiam o desempenho acadêmico.

Assim considerando, a avaliação de IE no desempenho acadêmico é ação que, incorporada ao currículo das escolas de nível superior, como parte de um programa de desenvol­vimento pessoal e profissional, valoriza seu poder de ação associado a desempenhos os mais diversos. Entender como as emoções mudam, e se combinam, ao longo do tempo, é altamente importante quando se busca formação profissional e quando se trabalha com outras pessoas e suas emoções. Do mesmo modo, saber como usar as próprias expressões emocionais em busca do mais amplo conhecimento e da melhor compreensão dos estados afetivos de clientes facilita o estabelecimento de carreiras, acordos, explanações e conclu­sões de negócios.
Ampliando visões, é ação que eleva as possibilidades de alcançar elevados níveis de formação profissional, bem como, de gerenciar pessoas e agregar eficácia a resultados.

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