Tribuna Ribeirão
Cultura

Os cuidados da Globo com o remake de Pantanal

JOÃO MIGUEL JÚNIOR

Em substituição a “Um Lugar ao Sol”, o remake de “Pantanal” estreia na Globo no dia 28 de março. Tratada internamente como uma superprodução, a novela, que resgata os persona­gens criados por Benedito Ruy Barbosa, desde o início de seus trabalhos no Mato Grosso do Sul e, agora, no Rio de Janeiro tem recebido enorme atenção nos bastidores. Por exemplo, na indumentária, específica para os peões pantaneiros.

Segundo a equipe, para o manejo com o gado, eles usam calça jeans, bota curta, faixa pantaneira, que não é só um acessó­rio estético, mas tem a função de ajudar a manter saudável a coluna dos atores. Em geral, feitas por mulheres pantaneiras e bastante coloridas, é algo fácil de encontrar na região.

Os peões usam ainda um cinturão de couro, onde colocam o canivete e o celular, que estará presente na segunda fase. Ele funciona como uma pochete, mas é um cinto.

A calça de couro por cima da calça jeans é muito usada tam­bém, a fim de proteger as pernas de quem anda a cavalo. Pro­tege de galho e cobra, por exemplo. E tem o chapéu, usado por todos, por retratar um local muito quente, quase sempre.

A equipe de produção de arte também investiu forte com a fi­nalidade de trazer a realidade pantaneira à dramaturgia. Entre os tantos detalhes, o pessoal precisou encomendar de uma artesã uma sucuri de quatro metros de comprimento.

A cobra “fake” funciona como uma dublê da cobra de verdade, essa, sim, usada na maior parte das cenas.

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