Tribuna Ribeirão
Cultura

Orquestra lança obras inéditas

A USP-Filarmônica – or­questra de alunos do Departa­mento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP) – inicia a temporada de espetácu­los gratuitos nesta terça-feira, 20 de março, às 20h30, no Theatro Pedro II. Para o primeiro con­certo, o maestro e regente titular Rubens Russomanno Ricciardi escolheu a obra-prima de An­tônio Vivaldi (1678-1741), “As quatro estações”’.

Os músicos também apre­sentarão duas obras inéditas do próprio Ricciardi, “Agora que sin­to amor”, com poesia de Fernan­do Pessoa, e “Amar e ser amado”, com poema de Castro Alves – em estreia mundial. O mesmo reper­tório será levado ao Teatro Muni­cipal de São Carlos na quarta-feira (21), ao Teatro da Faculdade de Medicina da USP em São Paulo, na quinta-feira (22), e no mesmo dia ao Centro de Convenções Professor Doutor Fausto Victorelli, no campus da USP de Pirassununga.

Nestes concertos, a USP-Fi­larmônica vai contar com a par­ticipação e vários solistas convi­dados, como o violinista suíço Renato Wiedemann – formado pela Academia de Música da Basileia e pela Escola Superior de Música de Luzern, na Suíça, atualmente membro da Sinfôni­ca de Hamburgo (Alemanha) – e a romena Laura Ion – spalla e violinista da Sinfônica de Ham­burgo (Alemanha).

Também vão participar a so­prano ucraniana Viktoriya Zad­vorna (de descendência russa radicada em Ribeirão Preto), Ra­fael Stein Pereira (tenor, aluno da FFCLRP-USP), Giovana Ceranto (cravo, bolsista da USP-Filarmô­nica e aluna da FFCLRP-USP), Walisson Cruz (violoncelista, bolsista da USP-Filarmônica e aluno da FFCLRP-USP) e Sér­gio Oliveira (contrabaixo, pro­fessor convidado, da Emesp, Fundação Magda Taglieaferro e Bachiana Sesi de São Paulo).

As séries anuais de concertos da USP-Filarmônica são uma realização do Departamento de Música da FFCLRP-USP, em parceria com a prefeitura de Ribeirão Preto, por meio da Fundação Dom Pedro II, Grupo Gestor do Campus da USP de São Carlos e EESC-USP, e Prefei­tura Municipal de São Carlos. A programação mantém estas duas séries mensais de concertos, quase sempre nas últimas terças e quar­tas-feiras de cada mês, respectiva­mente no Theatro Pedro II (Ribei­rão Preto) e Teatro Municipal (São Carlos). A agenda de apresen­tações pode ser consultada na página eletrônica da orquestra – http://sites.ffclrp.usp.br/uspfilar­monica/. Mais informações pelo telefone (16) 3315-3136.

“Nosso desafio é não obs­tante se tratar de uma orquestra acadêmica, com fins didáticos, alcançar um nível técnico-ar­tístico o mais elevado possível, bem como conciliando em sua programação repertório iné­dito contemporâneo e demais reconstruções históricas, frutos das pesquisa da própria USP de Ribeirão Preto”, diz Ricciardi.

O Theatro Pedro II fica na rua Álvares Cabral nº 370, no Quartei­rão Paulista, Centro Histórico de Ribeirão Preto. O espaço tem ca­pacidade para receber 1.588 pes­soas, mas parte foi interditada em 2016 pelo Corpo de Bombeiros por causa da altura do parapeito – hoje aceita até 1.300 espectadores. O telefone para mais informações é (16) 3977-8111.

A USP-Filarmônica – As ati­vidades da USP-Filarmônica co­meçaram em março de 2011. A orquestra é formada por alunos do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciên­cias e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) – vinculada à Uni­versidade de São Paulo (USP). Rubens Russomanno Ricciardi (professor responsável e regen­te titular) e José Gustavo Julião Camargo (funcionário e regente assistente) atuam na direção ar­tística desde a sua fundação.

Concertos sinfônicos e ré­citas de óperas já foram realiza­das em Ribeirão Preto e várias cidades da região. Ao lado do repertório contemporâneo do século XXI, a orquestra também trabalha com clássicos da músi­ca universal, num contrapon­to entre tradição e inovação, apresentando ainda alternada­mente compositores de outros países e brasileiros. Em relação específica à produção musical brasileira de concerto – um dos focos de trabalho da USP­-Filarmônica – seus repertó­rios abrangem desde o período colonial até o contemporâneo.

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