Faleceu nesta terça-feira, 15 de dezembro, o jornalista e comentarista esportivo Orlando Duarte, vítima de complicações do novo coronavírus (covid-19). Ele tinha 88 anos e estava internado havia três semanas em um hospital de São Paulo.
Autor de mais de 30 livros que lhe renderam o apelido de “Eclético”, participou da antiga Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, que este ano foi rebatizada para Feira Internacional do Livro (FIL). Ele nasceu em 18 de fevereiro de 1932 na cidade paulista de Rancharia, a cerca de 530 quilômetros da capital do estado.
Esteve na cobertura jornalística de 14 Copas do Mundo e dez edições de Olimpíadas. Trabalhou nas TVs Globo, Band, Gazeta, SBT e Cultura e nas rádios Bandeirantes, Gazeta, Trianon e Jovem Pan, passando pela Rádio Nacional em 2014, onde comentou o Mundial disputado no Brasil.
Entre as principais obras, estão as que publicou a respeito do Rei Pelé, das histórias olímpicas e das Copas e do chamado Trio de Ferro da capital paulista: São Paulo, Corinthians e Palmeiras. Os clubes relembraram os livros em postagens no Twitter lamentando o falecimento do comentarista, que desde 2018 sofria do Mal de Alzheimer.
Como torcedor, era fã da Portuguesa e do Vasco. Em 1963, Orlando Duarte chegou a dirigir a Lusa em um amistoso durante uma excursão à Alemanha, em substituição ao então técnico Otto Glória, que estava doente. Também em postagem no Twitter, o clube paulista manifestou pesar pelo falecimento do jornalista, que estava afastado da crônica esportiva desde 2012.