A Orquestra Parassinfônica de São Paulo (Opesp), a primeira a dar protagonismo às pessoas com deficiência no Brasil, foi fundada em 2022 com o objetivo principal de apoiar, incentivar, desenvolver e promover a cultura e a educação para PcD’s, com ênfase na música de concerto, instrumental e vocal. Abriu a temporada deste ano no 53º Festival de Inverno de Campos do Jordão, o maior evento de música clássica da América Latina.
Unindo 45 músicos com e sem deficiência, a Opesp estará no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto, neste sábado, 29 de julho, às 19 horas, para seu primeiro concerto na cidade, sob a regência do maestro Marcos Arakaki e participação da soprano Caroline Brito, além dos solistas Camila Moraes Pereira (trompa) e Carlos de Paula Ribeiro (violino). A entrada é gratuita. Os ingressos estão disponíveis na bilheteria do teatro.
O programa traz obras de Amaral Vieira (1952 – “Entrada Festiva, Op. 135”), Wolfgang Amades Mozart (1756-1791 – “A Flauta Mágica, K.620 – Abertura”), Pyotr I. Tchaikovsky (1840-1893 – “Andante cantábile”), Giacomo Puccini (1858-1924 – “Gianni Schichi – O mio babbino caro”), Franz Schubert (1797-1828 – “Ave Maria”), Georges Bizet (1838-1875 – “L´Arlésienne Suíte nº 2 – Pastoral, Intermezzo, Minueto e Farandole”) e Oscar Lorenzo Fernández (1897-1848 – “Batuque”).
A Opesp, que vem percorrendo desde 2022 uma jornada em direção à inclusão social por meio da música clássica, após o convite para a apresentação em Campos do Jordão, abriu no dia 8 uma temporada com sete concertos, passando pelas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e as cidades paulistas de Tatuí, Campinas, Botucatu e Santos. A Orquestra Parassinfônica de São Paulo conta com o apoio cultural da Shell do Brasil.
Sob regência do maestro Marcos Arakaki, renomado por dirigir importantes orquestras dentro e fora do Brasil, e com a participação especial da soprano Caroline Brito, a Opesp preparou um repertório diversificado, que inclui obras de compositores como Mozart, Schubert, Tchaikovsky entre outros. Os ouvintes terão a oportunidade de se maravilhar com performances memoráveis e mergulhar na magia da música clássica.
A Opesp tem como missão promover a inclusão social por meio da música clássica. Idealizada pelo produtor cultural e mestre em atividades culturais e artísticas Igor Cayres, a orquestra conquistou reconhecimento e apoio ao receber o Prêmio Governo do Estado de São Paulo para as Artes 2022 na categoria Inclusão, Diversidade e Acesso à Cultura.
“A grande maioria dos músicos da Opesp vivenciou pela primeira vez na vida a experiência da rotina de uma orquestra sinfônica. Dadas todas as dificuldades impostas sobre as pessoas com deficiência, para eles chegava a ser difícil até mesmo encontrar escolas de música para estudar. Hoje serem protagonistas da Opesp e terem contato com um corpo técnico deste nível, é extremamente recompensador”, detalha Igor Cayres.
“Na Shell, temos o compromisso de contribuir para o desenvolvimento social do país, onde operamos há 110 anos. A Orquestra Parassinfônica de São Paulo, da qual temos o orgulho de sermos apresentadores, é um belo exemplo de iniciativa que reúne elementos fundamentais para a nossa companhia, com a valorização da cultura nacional e o empoderamento de grupos minorizados”, destaca Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação e Responsabilidade Social da Shell Brasil.
Sobre a Opesp
Promover inclusão social por meio da música clássica era o sonho do produtor cultural e mestre em Atividades culturais e Artísticas, Igor Cayres. Com vivências pessoais e profissionais com pessoas com mobilidade reduzida no passado, em 2022, conseguiu captar patrocinadores, encontrar profissionais habilitados, selecionar e capacitar uma orquestra de mais de 30 músicos e estrear a Opesp – a primeira orquestra parassinfônica de São Paulo – na prestigiosa Sala São Paulo, mesmo palco por onde passam gigantes da música brasileira e internacional.
O grande esforço valeu a pena. No mesmo ano o projeto conquistou o Prêmio Governo do Estado de São Paulo para as Artes 2022 na categoria Inclusão, Diversidade e Acesso à Cultura e ganhou novo fôlego para seguir seu caminho, que agora prevê oito apresentações no eixo Rio-São Paulo e vislumbra sonhos ainda maiores para 2024.
O projeto envolve, além de ensaios e concertos, a preparação de todos os músicos por meio de aulas em um processo de crescimento e amadurecimento. A área pedagógica da orquestra está sob a coordenação da pianista e renomada professora Aída Machado, mestre em Música pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).
A Orquestra Parassinfônica de São Paulo é uma realização da Associação Orquestra Parassinfônica do Estado de São Paulo (Opesp), apresentada pela Shell, Instituto Cultural Vale e Ministério da Cultura, com apoio do governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, com patrocínio da Syngenta, Raia Drogasil, e Banco Sofisa.
Regras
O Theatro Pedro II fica na rua Álvares Cabral nº 370, no Quarteirão Paulista, Centro Histórico de Ribeirão Preto. O local tem capacidade para 1.588 pessoas, mas parte foi interditada por segurança. Para o concerto da Opesp vai disponibilizar 1.200 lugares. O telefone para mais informações é (16) 3977-8111. A entrada é gratuita.
O espetáculo não é recomendado para menores de 12 anos, que podem participar acompanhados dos pais. O Theatro Pedro II informa que não é permitido crianças menores de 12 anos na fila A dos setores balcão nobre e balcão simples, por determinação do Ministério Público de São Paulo (MPSP), devido a altura do guarda corpo. É proibido o consumo de bebidas e alimentos dentro das salas de espetáculos.