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Operação “QSJ” do GAECO prende vereador e policiais civis

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A operação QSJ – (dinheiro no código “Q” usado na linguagem da radiocomunicação ) -, foi realizada em Cristais Paulista, Guará, Ituverava, Rifaina e Sacramento, em Minas Gerais

 

Os promotores do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Franca, deflagraram na manhã desta quinta-feira (5), o cumprimento de sete mandados de prisão e oito de buscas e apreensão em cidades da região de Franca.

A operação QSJ – (dinheiro no código “Q” usado na linguagem da radiocomunicação ) -, foi realizada em Cristais Paulista, Guará, Ituverava, Rifaina e Sacramento, em Minas Gerais.

É a segunda operação em menos de sete dias na região.

De acordo com as investigações do GAECO, a quadrilha era integrada por policiais civis que trabalhavam nas cidades de Ituverava, Guará e Rifaina.

O “modus operandi” visava obter vantagens financeiras indevidas para a restituição de bens a vítimas de roubos e furtos de animais, tratores e caminhões.

O GAECO esclareceu ainda, que um vereador da cidade de Ituverava também foi preso. João Batista Nogueira (PSDB), conhecido como João do Guincho, foi preso por suspeita de participação no grupo.

O edil é dono de uma empresa de guincho e transporte de veículo. A acusação contra João seria de que ele corrompia policiais civis em troca da indicação de sua empresa.

O delegado João Paulo de Oliveira Marques também teria participação no esquema.

Os policiais civis presos foram investigados como participantes de um esquema para obter vantagens financeiras indevidas das vítimas de furtos de animais, tratores e caminhões.

O advogado do delegado, Marcos Diniz, afirmou que o cliente é inocente.

Diniz comentou que “o que temos é só especulação até o momento. Eu não tenho dúvidas de que ele é inocente. É uma operação deflagrada por um outro caso que não envolve nosso cliente. Agora precisamos ter calma nesse momento e aguardar” salientou.

João Paulo é filho do ex-prefeito de Cristais Paulista, Miguel Marques.

Os presos foram levados para a sede do GAECO de Franca.

O delegado foi levado para a sede da Corregedoria da Polícia Civil, em Ribeirão Preto.

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