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Operação do Gaeco prende suspeitos de integrar facção criminosa e de patrocinar candidato a vereador em Ribeirão Preto

Foto: Reprodução

Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu, na manhã desta segunda-feira (9), cinco pessoas suspeitas de integrar uma facção criminosa e de patrocinar um advogado candidato a vereador em Ribeirão Preto.

Ao todo, foram oito alvos dos mandados de prisão e de busca e apreensão, dos quais cinco eram integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), dois eram traficantes aliados e um era advogado. A identidade do candidato a vereador de Ribeirão Preto não foi revelada.

Contudo, de acordo com o Promotor de Justiça do Gaeco, Leonardo Leonel Romanelli, foi esclarecido que o candidato advogava em favor de integrantes da facção. Diante dessa situação, o homem recebia um impulsionamento em sua campanha por parte desses integrantes.

Em relação a este candidato, inicialmente foi cumprido um mandado de busca em sua residência, onde este não foi localizado. Posteriormente, o advogado foi encontrado na casa de familiares. O escritório utilizado pelo homem também foi alvo da operação.

O candidato não foi preso, mas foram apreendidos documentos, computadores e aparelhos celulares, que serão periciados para mais informações sobre seu relacionamento com a organização criminosa. No âmbito eleitoral, serão tomadas medidas, assim que comprovado o vínculo do advogado com a facção.

Segundo Romanelli, durante entrevista coletiva concedida na sede do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) de Ribeirão Preto, os mandados foram expedidos por três órgãos judiciários diferentes: Justiça Criminal de Ribeirão Preto, Justiça Eleitoral de Ribeirão Preto e Tribunal de Justiça Militar.

Romanelli explicou que a operação se desenvolveu por três núcleos, sendo um deles de integrantes da facção criminosa, outro de tráfico e corrupção e um último sobre o advogado ligado à facção.

“Da nossa investigação inicial contra o tráfico, surgiram informações da investigação de envolvimento de agentes públicos e policiais militares com traficantes de drogas ligados ao PCC e, por isso, essa prova foi compartilhada com a Justiça Militar. Em uma segunda fase, percebeu-se que o PCC estaria impulsionando uma determinada candidatura de vereador em Ribeirão Preto e, por isso, foi compartilhada com a Justiça Eleitoral”, comentou.

Entre os alvos presos está uma das pessoas tida como fundadora da facção criminosa aqui na região, apelidada de “Mãe do Crime”. Ainda segundo Romanelli, durante a operação, foram apreendidas drogas e armas brancas que, comumente, são utilizadas nas execuções de desafetos do PCC, os chamados “Tribunais do Crime”.

Os envolvidos estão sujeitos a responder por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, corrupção ativa, crime eleitoral e lavagem de dinheiro. O MPSP tem 30 dias para encerrar as investigações no âmbito criminal, ouvir os presos, analisar os documentos apreendidos e oferecer as denúncias.

A operação intitulada “Kleptos” contou com o apoio do 3º Policiamento de Choque de São Paulo, que trouxe 19 equipes, com cerca de 75 policiais militares.

Foto: ReproduçãoFoto: Divulgação

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