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Operação da Polícia Civil cumpre mandados contra suspeitos de lavagem de dinheiro

Foto: João Camargo

A Polícia Civil desencadeou uma operação, nesta sexta-feira (18), para cumprir mandados de prisão contra suspeitos de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas no Rio de Janeiro.

Agentes policiais cumpriram mandados nos Estados do Rio, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Aqui no Estado, a operação ocorreu nas cidades de Ribeirão Preto, Guatapará, Jardinópolis e São José do Rio Preto.

Até o momento, sete pessoas foram presas no Estado de São Paulo, sendo seis em Ribeirão Preto e uma em São José do Rio Preto.

De acordo com denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), o grupo criminoso atua nesses quatro Estados e movimentou em suas contas valor superior a R$ 220 milhões, em operações atípicas e suspeitas, entre 2014 e 2019.

O Juízo da 38ª Vara Criminal da Capital deferiu e expediu os mandados de prisão preventiva contra os denunciados. A denúncia foi instruída por inquérito policial instaurado em janeiro de 2019 pela 19ª Delegacia de Polícia, na Tijuca.

A investigação

A partir de um depósito bancário realizado por um dos integrantes do esquema, as investigações apontaram o estabelecimento de uma organização criminosa destinada a branquear valores oriundos da atividade ilícita do tráfico de drogas, de forma a ocultar e dissimular a sua origem ilegal.

Foram identificados, em cada uma das fases das diligências, novos integrantes do grupo criminoso, tanto nas origens (locais de prática dos crimes antecedentes), quanto nos destinos (locais para os quais eram destinados os valores provenientes do tráfico).

Por conta disso, o IP foi organizado em quatro núcleos, destinados às investigações no Rio, Ribeirão Preto, Curitiba e Mato Grosso do Sul.

No núcleo fluminense, foram identificados os depositantes do dinheiro do tráfico nas contas de pessoas jurídicas situadas em Curitiba e Ribeirão Preto. Estas pessoas têm em comum o fato de residirem em áreas próximas ou no interior de comunidades dominadas por facções criminosas ou, ainda, terem passagens anteriores ou ligações familiares com pessoas ligadas à tal atividade ilícita.

Além disso, essas pessoas seriam de confiança dos chefes, participando ativamente de atos de lavagem de capitais auferidos com o crime.

Na outra ponta, compondo empresas de fachada ou as dirigindo informalmente, em outros estados da federação, foram identificados os integrantes da organização criminosa propriamente dita, composta pelos polos “chefia, “societário” e “laranja”. Entre eles, há um ex-prefeito de um distrito paraguaio.

Com relação às empresas identificadas a partir do primeiro depósito, percebeu-se que suas contas eram utilizadas para destinar valores muito superiores às capacidades econômicas dos depositantes.

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