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Onda de calor gera novo recorde em RP

Onda de calor e seca continua; temperatura chegou a 39 graus nesta quarta-feira (25), novo recorde do ano 

Com o calorão e a estiagem, a Lagoa do Saibro, na Zona Leste de Ribeirão Preto, área de recarga do Aquífero Guarani, está seca de novo (Alfredo Risk|)

A primavera chegou, mas a onda e calor ainda castiga Ribeirão Preto. Nesta quarta-feira, 25 de setembro, a temperatura chegou a 39 graus Celsius, segundo a estação da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet), que faz a medição no Aeroporto Estadual Doutor Leite Lopes, na Zona Norte da cidade.  
 
O índice representa novo recorde do ano. Na segunda (23) e na terça-feira (24) chegou a 38ºC. O anterior era do último dia 5, quando os termômetros marcaram 37,2 graus Celsius. A umidade mais baixa do ano até agora foi de 10%. Nesta quarta-feira chegou a 13% no meio da tarde, depois subiu para 15% às 17 horas.  
 
A temperatura máxima pode variar entre 38ºC e 39 graus Celsius até sexta-feira (27), com umidade relativa do ar em 15% e 20%. A onda de calor, a sétima do ano, é caracterizada quando a temperatura fica cinco graus acima da média por um período regular.  
 
A onda de calor deve terminar até sábado (28), mas pode ser prorrogada na região. A baixa umidade relativa do ar também preocupa. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), quando a umidade fica abaixo de 30% o município entra em estado de atenção. 
 
Quando o índice é inferior a 20% a situação é de alerta. Abaixo de 12% já é considerado caso de emergência, o que pode agravar ainda mais a situação das queimadas. O quadro para esta semana em Ribeirão Preto é de alerta, segundo a Defesa Civil e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). 
 
Os órgãos emitiram alerta laranja de baixa umidade para a região, entre 20% e 12% em Ribeirão Preto. Evite exercícios físicos entre 11 e 16 horas e beba muita água, suco ou água de coco. De acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a qualidade do ar em Ribeirão Preto estava “ruim” nesta quarta-feira, 25 de setembro, pelo segundo dia seguido, mas no final da tarde passou para “moderada”.  
 
No fim de semana dos dias 24 e 25 de agosto, no ápice dos incêndios florestais, chegou a “péssima”, a pior avaliação da escola, e passou para “muito ruim” nos dias seguintes. Segundo dados atualizados às 17 horas de ontem pela Climatempo, nesta quarta-feira a mínima foi de 23ºC e a máxima de 38 graus Celsius, com 15% de umidade entre 15 e 17 horas.  
 
Nesta quinta-feira (26), a temperatura máxima pode chegar a 39 graus, um Sol pra cada um, com mínima de 22ºC e umidade entre 15% e 41%. Na sexta-feira (27), os termômetros devem marcar entre 25ºC e 39ºC e a umidade fica entre 20% e 61%.  
 
No sábado (28), em Ribeirão Preto, a temperatura deve oscilar entre 19ºC e 34 graus, com a umidade entre 33% e 75% graças à passagem de uma frente fria na região leste do estado. No domingo (29), fica entre 20ºC e 36ºC, com umidade variando de 27% a 74%.  
 
O calor e a secura devem voltar na semana que vem. Na segunda-feira (30) oscila entre 25ºC e 38 graus, com umidade entre 20% e 54%. Na terça-feira, 1º de outubro, fica entre 26ºC e 38ºC e umidade entre 15% e 40%. Pode passar de 40º no  dia 3, chegando a 41ºC, com 12% de umidade 
 
Desde janeiro, Ribeirão Preto teve 15 dias de umidade ideal.  O cenário pode mudar de uma hora para outra, de acordo com as informações que chegam via satélite. A última chuva considerável em Ribeirão Preto na cidade ocorreu em meados de abril, quando um temporal derramou cerca de 100 milímetros de água no município. 
 
Com o calorão e a estiagem, a Lagoa do Saibro, na Zona Leste de Ribeirão Preto, área de recarga do Aquífero Guarani, está seca de novo. Vários peixes morreram, segundo flagrante do fotógrafo Alfredo Risk. Pássaros disputam espaço nas poucas poças de água que insistem em alimentar e matar a sede da fauna local. O manancial é o maior reservatório subterrâneo de água doce do mundo.  
 
Tem cerca de 1,2 milhão de quilômetros quadrados de extensão e se estende por oito estados do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Em Ribeirão Preto, cidade que mais usa o aquífero – todo o abastecimento da população de 720.800 habitantes é feito via 120 poços artesianos da Secretaria de Água e Esgoto (Saerp) –, o nível caiu 120 metros em 71 anos. Para minimizar essa situação, a prefeitura pretende captar água do Rio Pardo. Seria uma fonte alternativa ao manancial subterrâneo. 
 

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