Onda de calor foi prorrogada na região

O calor escaldante voltou a castigar Ribeirão Preto nesta quinta-feira, 26 de setembro, com os termômetros marcando 39 graus Celsius pelo segundo dia seguido, de acordo com a estação da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet), que faz a medição no Aeroporto Estadual Doutor Leite Lopes, na Zona Norte da cidade.  
 
O índice representa novo recorde do ano. Na segunda (23) e na terça-feira (24) chegou a 38ºC. O anterior era do último dia 5, quando os termômetros marcaram 37,2 graus Celsius. A umidade mais baixa do ano até agora foi de 10%. Nesta quinta-feira ficou em 15% durante toda a tarde, de acordo com a medição da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).  
 
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta vermelho para Ribeirão Preto por causa da onda de calor, que foi prorrogada na região. É a sétima do ano, caracterizada quando a temperatura fica cinco graus acima da média por um período de cinco dias ou mais. A média para setembro é de 30ºC. A máxima pode variar entre 40ºC e 41 graus Celsius na semana que vem, segundo previsão da Climatempo. 
 
A umidade relativa do ar deve ficar abaixo de 20%, entre em 15% e 19%. Nesta sexta-feira (27), a temperatura ainda pode chegar a 38ºC, mas “recua” para 35 graus no final de semana devido à passagem de uma frente fria pelo litoral paulista que pode elevar a umidade relativa do ar, com baixa possibilidade de chuva isolada.  
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), quando a umidade fica abaixo de 30% o município entra em estado de atenção. Quando o índice é inferior a 20% a situação é de alerta. Abaixo de 12% já é considerado caso de emergência, o que pode agravar ainda mais a situação das queimadas.  
 
O mês de outubro deverá ter chuvas acima da média em grande parte da Região Sul, além dos Estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, no sul do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, “com chance de retorno gradual das chuvas para a parte central do país na segunda quinzena”, informa o Inmet, em boletim. Mas em Ribeirão Preto o quadro não deve mudar. 
 
Evite exercícios físicos entre 11 e 16 horas e beba muita água, suco ou água de coco. De acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a qualidade do ar em Ribeirão Preto voltou a ficar “ruim” nesta quinta-feira, pelo terceiro dia seguido. De manhã estava “moderada”.   
 
No fim de semana dos dias 24 e 25 de agosto, no ápice dos incêndios florestais, chegou a “péssima”, a pior avaliação da escola, e passou para “muito ruim” nos dias seguintes. Segundo dados atualizados às 17 horas de ontem pela Climatempo, nesta quarta-feira a mínima foi de 23ºC e a máxima de 38 graus Celsius, com 15% de umidade entre 15 e 17 horas.  
 
Desde janeiro, Ribeirão Preto teve 15 dias de umidade ideal.  O cenário pode mudar de uma hora para outra, de acordo com as informações que chegam via satélite. A última chuva considerável em Ribeirão Preto na cidade ocorreu em meados de abril, quando um temporal derramou cerca de 100 milímetros de água no município.