Em tempos de fake news (notícias falsas) é importante prestar atenção de onde vêm as notícias. Se possível, também investigar interesses que permeiam as entrelinhas. Com a democratização da informação, por meio de redes sociais, há muita notícia verdadeira, com o intuito de noticiar, ajudar na formação das pessoas e até a incentivar a cidadania. Há, entretanto, muita notícia com o objetivo de distorcer fatos, informar sem nenhum compromisso com a verdade, no intuito apenas de favorecer a alguém, algum grupo de pessoas ou mesmo uma corporação. E a verdade pode demorar a aparecer e provocar prejuízos muitas vezes irreversíveis.
Em anos de disputa eleitoral a divulgação de informações pouco confiáveis tende a se ampliar de forma a macular a imagem de pessoas que pretendem participar do pleito. Assim como prejudicar a imagem de instituições e serviços prestados. E é nestes períodos que se faz necessário ampliar a atenção para notícias que têm como objetivo apenas desconstruir o que está edificado e induzir as pessoas a terem uma percepção diferente do que realmente é, ou do que verdadeiramente acontece em determinado tempo ou local.
Veículos de comunicação experientes costumam filtrar melhor os assuntos, checar dados e verificar fontes de informação com o intuito de levar a notícia bem apurada às pessoas. Também estes meios de comunicação têm a prática de contrapor versões, de forma a obter confirmações comprovadas com base em documentos, estudos, relatórios etc. Nas redes sociais há também pessoas responsáveis que só divulgam assuntos dos quais têm conhecimento e sabem tratar-se de fatos verdadeiros, sem o simples desejo de denegrir. Há, entretanto, sempre a possibilidade de o inverso acontecer. Até com certa frequência.
Detentores de mandatos do poder Executivo, como é o meu caso, estão mais sujeitos as críticas, principalmente relativas às ações do governo. É natural que elas existam. E, além de fazerem parte do processo democrático e de exercício da cidadania, os apontamentos na maioria das vezes ajudam o gestor a enxergar melhor os problemas, a visualizar detalhes e a eles dar a solução reivindicada. Porque é impossível ver tudo simultaneamente. Perceber a tempo e hora todas as necessidades e demandas.
E o homem público experiente sabe muito bem que as críticas são feitas ao trabalho realizado, não à pessoa física que ocupa o cargo no momento em que elas acontecem. Feita esta distinção, o gestor utiliza as críticas e apontamentos recebidos para melhorar a gestão, impulsionar ações e buscar melhores resultados de obras e serviços disponibilizados. Porque a melhoria é o que se busca sempre para atender com excelência a todas as pessoas, sem qualquer distinção.
O administrador sabe, no entanto, que muito do que se diz não corresponde à verdade. Pelo conjunto de informações que possui, consegue deduzir quais os motivos de determinadas críticas, muitas vezes sem nenhum fundamento ou comprovação. E que são apresentadas apenas em um ambiente de disputa que se aproxima. De minha parte não ignoro nenhuma crítica. Sempre verifico o que ocorre e busco respostas e correções, quando é o caso.
E busco no trabalho planejado, juntamente com minha equipe, ampliar ao máximo as probabilidades de acerto em todas as nossas ações. Porque elas têm reflexos na vida da cidade e das pessoas. E é para uma cidade cada vez melhor que trabalhamos todos os dias, sem tréguas, desde o início de nossa gestão. E o que faremos até o final.