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Odair Hellmann é bancado por Falcão na direção do Santos e fala em apagar vexame

Coordenador técnico do Santos, Paulo Roberto Falcão falou sobre a derrota vexatória do Santos diante do Ituano, por 3 a 0, no Novelli Júnior, pela 14ª rodada do Campeonato Paulista. Apesar da eliminação precoce no torneio pelo terceiro ano consecutivo, o dirigente bancou a permanência da comissão técnica de Odair Hellmann.

“Não tenho nada a acrescentar. Está todo mundo triste, envergonhado pela atuação. Vamos ter reuniões para definir algumas coisas. Não temos o hábito de esconder nada, não jogamos bem e isso nos preocupa muito. Vamos pensar com calma para amanhã definir. Nossa situação foi muito ruim, mas nesse momento não se pensa em mudança de comissão técnica. Tenho total confiança. Foi uma derrota fora do contexto e todos temos culpa”, disse o dirigente.

O treinador não comentou sobre a possibilidade de deixar o clube, mas estava claramente envergonhado com a derrota frente ao Ituano. O time foi totalmente apático durante os 90 minutos, não esboçou reação e ficou assistindo o time do interior paulista jogar.

“Hoje (domingo) temos de ser criticados, vaiados, me chamar de burro. Só não podem nos bater. Só temos de trabalhar. A torcida hoje tem razão. Eu, se tivesse na arquibancada, também vaiaria. Não apresentamos aquilo que vínhamos apresentando. Temos de ter essa humildade de reconhecer que o torcedor está certo. Não pode virar agressão, mas nos vaiar, nos cobrar, e nós temos de nos cobrar também. Essa partida tem de doer muito em todo mundo, mas muito. Essa partida não pode acontecer nunca mais, não só aqui no Santos, mas nas nossas carreiras”, disse o treinador.

Odair pediu união para superar esse momento ruim. “Esse jogo fugiu do parâmetro. Por isso vim pedir desculpa. E aí fica o compromisso de todos nós. Para fazer mudança, não adianta só o jogador querer, o treinador não, a diretoria não. Precisamos de todos os agentes do processo, para que isso não aconteça mais. Perder ou ganhar faz parte do processo, mas não perder como hoje”, completou.

Por fim, o treinador pediu mudança para o próximo compromisso do clube. Na quinta-feira, o Santos encara o Iguatu-CE na Copa do Brasil.

“O Santos é um time histórico, gigante. Está passando por uma dificuldade, um processo de reabilitação técnica, mas essa partida de hoje não pode existir nunca mais. Essa partida não pode existir nunca mais na carreira de todos. a gente já deu boas respostas. Até dentro de jogos já reagimos a jogos difíceis Buscamos empates, viradas. Temos de buscar as boas coisas que fizemos em alguns jogos e retomar a partir de agora, fazer diferente e fazer mais. É um compromisso de todos os agentes do processo, a começar na Copa do Brasil”, afirmou.C

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