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Obra na ponte do Royal Park ainda depende de recurso 

Somente depois de analisar o recurso de uma das empresas participantes, prefeitura poderá homologar a vencedora (Alfredo Risk)

A homologação da empresa vencedora para reconstrução de uma ponte sobre o ribeirão Preto, na avenida Ubirajara de Souza Roxo, na Zona Sul da cidade, ainda aguarda recurso interposto por uma das empresas participantes. A avenida liga a Rodovia José Fregonesi (SP-328) ao Condomínio Royal Park e ao distrito de Bonfim Paulista. A interdição está fazendo aniversário, desde abril do ano passado 
 
A prefeitura de Ribeirão Preto informou ao Tribuna, nesta segunda-feira, 15 de abril, que houve interposição de recurso no dia 3 por uma das empresas participantes, por isso foi aberto prazo para contrarrazões. Ainda garantiu que o julgamento será retomado nesta semana. 
 
A empresa ASF Engenharia e Negócios Ltda. venceu a licitação. Três empresas foram habilitadas para a fase final do certame. Saiu vencedora com a proposta de R$ 1.239.794,62, valor 48,11% inferior ao de R$ 2.389.079,54 previsto em edital, desconto de R$ 1.149.284,92.  
 
Além da ASF Engenharia e Negócios Ltda., estão na disputa Alcalá Engenharia e Laforma, segunda e terceira colocadas, respectivamente. Todas foram habilitadas, em 13 de março, pela Comissão de Licitação e Contratação da Secretaria Municipal da Administração, a participar da licitação (tomada de preços).  
 
O resultado do julgamento das propostas foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) do dia 26 de março. O prazo para conclusão das obras é quatro meses os trabalhos, contados a partir da assinatura do contato com a empresa vencedora.  
 
A licitação foi lançada e publicada em 22 de fevereiro. O equipamento está com problemas estruturais em uma das pistas. As falhas foram causadas pelas fortes chuvas que atingiram Ribeirão Preto entre o final de 2022 e o começo do ano passado.  
 
De acordo com o projeto executivo, a ponte será construída transpondo o ribeirão Preto e terá extensão total de 12,60 metros de comprimento por 12 metros de largura, contendo duas faixas de rolamento de 4,775 metros e duas barreiras rígidas de 0,40m. 
 
Moradores da região e motoristas que utilizam a avenida dizem que há risco de desabamento de parte da ponte. Uma das pistas da avenida está com problemas estruturais e interditada desde o final de 2022. A prefeitura chegou a divulgar, por meio da Secretaria Municipal de Obras Públicas, que a recuperação da ponte levaria seis meses contados a partir da data de interdição.  
 
Entretanto, estudos técnicos no local demonstraram que os danos causados pelas chuvas exigirão profunda reforma estrutural. Houve infiltração nas laterais e, ao abrir para consertar os danos provocados pelas erosões, os técnicos descobriram uma trinca. A ponte foi interditada no ano passado. 
 
O projeto executivo da obra foi realizado pelo governo Duarte Nogueira (PSDB) em agosto do ano passado, quando foi emitida a ordem de serviço para a empresa Engemost, vencedora da concorrência pública. No ano passado, dois grandes eventos foram realizados na região, mesmo com a ponte interditada, e muita gente reclamou de lentidão no tráfego na via alternativa. 
 
 

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