No próximo domingo, dia 30 de junho, celebraremos a Solenidade de São Pedro, o primeiro papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Desde então, a Igreja nunca ficou órfã de papa. O Pedro de nossos dias, eleito no dia 13 de março de 2013, é Francisco, o papa da misericórdia e ternura! Foi no dia do papa, 29 de junho daquele ano, que nosso arcebispo metropolitano, Dom Moacir Silva, recebeu sobre os ombros o pálio, um colar de lã que o próprio sucessor de Pedro entrega aos demais sucessores dos apóstolos, que têm confiado uma província eclesiástica, uma arquidiocese, como é a de Ribeirão Preto.
Nossa província é formada por nove dioceses, onde cada bispo é autônomo. Além da Sé Metropolitana de Ribeirão Preto, constituem nossa província as dioceses de Barretos, Catanduva, Franca, Jaboticabal, Jales, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto e Votuporanga. O serviço do arcebispo é de confirmar as nove dioceses na unidade, comunhão e certa Pastoral de Conjunto.
Na verdade, o que celebramos na Solenidade de São Pedro e São Paulo não são os méritos destes apóstolos. O que celebramos é o Senhor mesmo que escolheu e enviou estes apóstolos, para serem seus principais parceiros no grande mutirão em favor da vida, inaugurado pelo mistério pascal de Cristo e assistido pelo dom do Espírito Santo.
São Pedro e São Paulo, ao lado de São João Batista e Santo Antônio, são santos muito estimados pelo nosso povo brasileiro; são alegremente festejados pela religiosidade popular deste país, compondo assim nossas tradicionais festas juninas. A tradição dos Santos Juninos é portuguesa e foi assumida pelos Índios e Escravos do Brasil, tornando-se uma das principais festas, especialmente no Nordeste. Lá são celebrados por um mês inteiro.
No Dia do Papa, que neste ano solenizamos no último domingo de junho, por não ser feriado no dia 29 no Brasil, faz-se a coleta do óbolo de São Pedro. São as comunidades católicas apostólicas romanas do mundo inteiro que partilham de sua pobreza, sendo generosas e oferecem, livremente, parte do que lhes pertence a quem tem menos.
O papa, por meio de sua assessoria, utiliza o resultado desta Coleta para socorrer, em nome da Igreja do mundo inteiro, nossos irmãos que sofrem dificuldades: as vítimas da fome (continuam passando fome diariamente no mundo, segundo a ONU um bilhão de pessoas); as vítimas de enchentes, tornados e guerras, essas sempre tão estúpidas.
Enquanto o Vaticano envia auxílio aos nossos irmãos em situações de risco, é justamente nossa oferta que alivia as dores de tantos sofredores, pois o faz em nome de cada um e de todos que se sentem católicos apostólicos romanos e vivem inseridos e comprometidos como tal. Agradecemos a generosidade de todos que pensam naqueles que têm menos do que nós. As comunidades enviarão toda a coleta à Cúria Metropolitana, que fará chegar ao destino certo nossa participação consciente, com sabor de amor divino!