O Brasil deve superar 6,5 milhões de casos de dengue e já ultrapassou a marca de 5.200 vítimas fatais em decorrência da doença. Desde o início do ano, já são 6.498.768 contágios e 5.204 mortes, segundo o Ministério da Saúde. Outros 2.032 óbitos estão em investigação. O coeficiente de incidência no país, neste momento, é de 3.200,4 ocorrências para cada grupo de 100 mil habitantes – acima de 300 já é epidemia.
A taxa de letalidade é de 0,08 no geral e de 5,39 em casos graves, a pior epidemia da história. O número de casos registrados em pouco mais de oito meses de 2024 também é o maior da série histórica. Supera em 291,77% os 1.658.816 de todo o ano passado, 4.839.952. Além disso, superou a estimativa do Ministério da Saúde, que previa cerca de 4,2 milhões de ocorrências.
Também superou a estimativa do Ministério da Saúde, que previa cerca de 4,2 milhões de ocorrências. Quebrou o recorde de óbitos de 2023, de 1.079, o maior da série histórica iniciada em 2000. São 4.110 a mais, alta de 380,91%. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, atualizados nesta segunda-feira, 26 de agosto, pelo do Ministério da Saúde.
No balanço anterior eram 6.497.174 ocorrências no país – hoje são 1.594 a mais – 3.199,6 ocorrências para cada grupo de 100 mil habitantes. O país somava 5.189 mortes em decorrência da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e 2.032 estavam em investigação. Entre os casos prováveis, 55% são de mulheres e 45% de homens.
A faixa etária dos 20 aos 29 anos responde pelo maior número de ocorrências de dengue no país (1.191.331). Em seguida vêm os grupos de 30 a 39 anos (1.047.289) e de 40 a 49 anos (986.507). Segundo o painel do Ministério da Saúde, o Estado de São Paulo superou dois milhões de casos. Soma 2.098.256 contra 2.096.459 do balanço anterior.
De acordo com o painel, 24.746 dos 2.098.256 casos são graves com sinais de alerta. São 1.631 óbitos em decorrência da doença, contra 1.627 do balanço anterior. Estado decretou emergência após superar a marca de 300 casos por 100 mil habitantes. Oitenta por cento dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão dentro das casas.
Ribeirão Preto tem 40.491 ocorrências este ano, o maior volume da história da cidade, superando em 15,55% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 5.448 a mais em pouco mais de oito meses, além de 55.705 sob investigação. Também já soma 28.189 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 229,14%. São dez mortes em decorrência de dengue e 15 sob investigação em 2024. Em menos de seis anos já são 33 óbitos.