O Brasil soma mais de 6,5 milhões de casos de dengue e superou a marca de 5.800 mortes em decorrência da doença. Já são 6.568.831 contágios e 5.832 óbitos, segundo o painel do Ministério da Saúde. Outros 1.176 estão em investigação. O coeficiente de incidência no país, neste momento, é de 3.234,9 para cada grupo de 100 mil habitantes – acima de 300 já é epidemia.
A taxa de letalidade é de 0,09 no geral e de 5,69 em casos graves, a pior epidemia da história. O número de casos registrados em menos de dez meses de 2024 também é o maior da série histórica. Supera em 296% os 1.658.816 de todo o ano passado, 4.910.015 a mais.
Como se trata de casos prováveis, alguns vem sendo descartados pelo Ministério da Saúde. Também superou a estimativa da pasta, que previa cerca de 4,2 milhões de ocorrências. Quebrou o recorde de óbitos de 2023 em decorrência da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, de 1.079, o maior da série histórica iniciada em 2000.
São 4.756 a mais, alta de 440,50%. Os dados são do Painel e Monitoramento das Arboviroses, atualizados nesta terça-feira, 19 de novembro, pelo Ministério da Saúde. Entre os casos prováveis, 55% são de mulheres e 45% de homens. Segundo o painel do Ministério da Saúde, o Estado de São Paulo superou 2,1 milhões de casos. Soma 2.141.199 contra 2.141.080 do balanço anterior, após descartes.
De acordo com o painel, 26.336 são graves com sinais de alerta. São 1.917 óbitos em decorrência da doença, contra 1.909 do balanço anterior. Estado decretou emergência após superar a marca de 300 casos por 100 mil habitantes. Oitenta por cento dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão dentro das casas.
Ribeirão Preto tem 42.516 ocorrências este ano, maior volume da história da cidade, superando em 21,33% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 7.473 a mais em menos de onze meses, além de 61.596 sob investigação. Também já soma 30.214 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 245,60%..
São 21 mortes em 2024 outras três estão sendo investigadas. São duas em janeiro, seis em fevereiro, duas em março, uma em abril, cinco em maio e quatro em junho e uma em agosto, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. Em menos de oito anos já são 44 óbitos. Em menos de dez meses, a cidade já superou em 133,33% o número de mortes no ano passado – foram nove óbitos em 2023.
Neste ano, 15.599 pessoas que pegaram dengue na cidade têm entre 20 e 39, outras 10.378 estão na faixa dos 40 a 59 anos, 6.820 estão entre 10 e 19 anos, 5.161 têm mais 60 anos, 2.987 são crianças de 5 a 9 anos, 1.303 têm entre 1 e 4 anos e 268 são bebês com menos de 1 ano de idade. São 12.310 casos na Zona Leste, 10.447 na Oeste, 8.528 na Norte, 6.215 na Sul e 5.002 na Central, além de 14 ainda sem identificação de distrito.