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Óbitos por dengue  já chegam a 4.448 

Estado de São Paulo soma 1.986.934 casos e 1.338 óbitos em decorrência da doença, segundo o Ministério da Saúde 

O país soma 4.448 mortes em decorrência da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e 2.595 ainda estão em investigação (Divulgação)

O Brasil deve superar a barreira de 6,3 milhões de casos de dengue e a marca de 4.500 vítimas fatais em decorrência da doença. Desde o início do ano, já são 6.291.666 contágios e 4.448 mortes, segundo o Ministério da Saúde. Outros 2.595 óbitos estão em investigação. O coeficiente de incidência no país, neste momento, é de 3.098,4 ocorrências para cada grupo de 100 mil habitantes acima de 300 já é epidemia.  
 
A taxa de letalidade é de 0,07 no geral e de 5,21 em casos graves, a pior epidemia da história. O número de casos registrados em pouco mais de cinco meses de 2024 também é o maior da série histórica. Supera em 279,29% os 1.658.816 de todo o ano passado, 4.632.850 a mais.  
 
Além disso, superou a estimativa do Ministério da Saúde, que previa cerca de 4,2 milhões de ocorrências. Também quebrou o recorde de óbitos de 2023, de 1.079, o maior da série histórica iniciada em 2000. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, atualizados nesta segunda-feira, 8 de julho, pelo do Ministério da Saúde.  
 
Do total de casos, 85.259 são graves ou com sinais de alarme. No balanço anterior eram 6.253.553 ocorrências no país hoje são 38.113 a mais , 3.079,6 por grupo de 100 mil habitantes. O país somava 4.415 mortes em decorrência da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e 2.624 estavam em investigação. Entre os casos prováveis, 54,8% são de mulheres e 45,2% de homens.  
 
A faixa etária dos 20 aos 29 anos responde pelo maior número de ocorrências de dengue no país (1.149.720). Em seguida vêm os grupos de 30 a 39 anos (1.008.646) e de 40 a 49 anos (952.915). Segundo o painel do Ministério da Saúde, o Estado de São Paulo soma 1.986.934 contra 1.964.699 do balanço anterior.  
 
De acordo com o painel, 22.349 dos 1.986.934 casos são graves com sinais de alerta. São 1.338 óbitos em decorrência da doença, ante 1.335 de sexta-feira (5). Estado decretou emergência após superar a marca de 300 casos por 100 mil habitantes. Oitenta por cento dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão dentro das casas.  
 
Ribeirão Preto já tem 35.575 casos de dengue este ano, o maior volume da história da cidade, superando em 1,52% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 532 a mais em poucos mais de seis meses, além de 51.148 sob investigação. Também já soma 23.273 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 189,18%. São dez mortes em decorrência da doença. Em menos de seis anos já são 33 óbitos. 
 

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