Segundo o painel da Secretaria Municipal da Saúde, Ribeirão Preto registrou mais duas mortes por covid-19 na última semana. São 37 em menos de nove meses de 2024, sete em janeiro, 13 em fevereiro, onze em março, dois em abril, uma em maio e três em junho. A plataforma contabiliza dados até a última quarta-feira, 21 de agosto.
São 3.605 óbitos no total, sendo 448 em 2022 e mais 88 de 2023 – queda de 80,36% e 360 a menos. No ano passado foram 28 mortes em janeiro, seis em fevereiro, nove em março, seis em abril, cinco em maio, cinco em junho, quatro em julho, seis em agosto, nove em setembro, seis em outubro, três em novembro e uma em dezembro.
O total de casos fatais em 2021, de 2.042, é 105,8% superior ao registrado em 2020 (de março a dezembro), de 992. São 1.050 a mais. A taxa de letalidade da pandemia em Ribeirão Preto é de 1,87% na pandemia e de 0,95% neste ano, de acordo com o painel.
Contágios passam de 181.100 – Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, Ribeirão Preto ultrapassou 181.100 casos de coronavírus. Atualmente soma 181.185 desde o início da pandemia, contra 181.124 até a semana anterior. Em sete dias foram confirmados mais 61, acima dos 23 do período anterior.
São 3.708 ocorrências este ano. Na comparação com os 5.649 do mesmo período do ano passado, a queda em 2024 chega a 34,36%. São 1.941 a menos. São 376 em janeiro, 2.017 em fevereiro, 902 em março, 174 em abril, 68 em maio, 29 em junho e 51 em julho, 22 a mais e alta queda de 75,86%. São 91 casos em agosto.
A média diária em 234 dias do ano é de 16 novos casos por dia, cerca de um a cada 90 minutos. A cidade fechou 2022 com 63.994 contágios, contra 67.259 de 2021. A queda foi de 4,85% e 3.265 a menos. Foram 7.406 em 2023, queda de 88,43% e 56.588 a menos do que no ano anterior. A média no ano foi de 20 por dia, um a cada 72 minutos. Em 2020, primeiro ano de pandemia, foram 38.818 ocorrências.
Aumento no país – O número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) cresceu em alguns Estados brasileiros puxado pelo aumento de casos de covid-19 e rinovírus, informou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no boletim InfoGripe divulgado nesta semana.
“Temos observado o aumento consistente de notificações de covid-19 ao longo das semanas, especialmente em Goiás e São Paulo”, diz a pesquisadora Tatiana Portela em vídeo compartilhado pela instituição. Em São Paulo, os casos de covid-19 entre idosos já ultrapassam as notificações por influenza A (causador da gripe) nessa faixa etária.
“Diante desse cenário, a gente reforça a importância da vacinação contra a covid-19. É importante, com esse aumento dos casos de covid, que todas as pessoas que são do grupo de risco estejam em dia com a vacinação contra covid-19”, ressalta.
Parte da alta em São Paulo está relacionada ainda a casos de rinovírus. Esse grupo de vírus também responde pelo aumento de Srag na Bahia, Paraíba e Sergipe, principalmente em crianças e adolescentes de 2 a 14 anos de idade. Em 2024, foram registrados 6.935 mortes por Srag no Brasil.
Dessas, 3.656 resultaram positivo para algum vírus respiratório, sendo 51,5% por Sars-CoV-2 (causador da covid-19), 30,4% por influenza A, 10,3% por vírus sincicial respiratório (VSR) e 0,7% por influenza B. Os casos de influenza A mantêm uma tendência de queda na maior parte do território nacional, mas a influenza B deve aumentar nas próximas semanas, segundo Tatiana.
“Por isso, é importante também que todos estejam em dia com a vacinação contra influenza”, reforça. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina trivalente contra gripe, que protege contra três cepas do vírus influenza – duas de influenza A (H1N1 e H3N2) e uma do tipo B. Na rede particular, a vacina é a quadrivalente, que protege contra duas cepas de influenza tipo A (H1N1 e H3N2) e duas do tipo B.