Ribeirão Preto anunciou mais uma morte por covid-19 no novo boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde desta segunda-feira, 8 de novembro. A cidade ultrapassou a barreira de 2.980 vítimas em outubro. O avanço da vacinação freou a propagação da doença.
A marca de três mil mortes só deve ser batida entre novembro e dezembro. Até agora são 2.988. Outubro fechou com 38 mortes, mais de uma por dia, mas apenas 13 constam do boletim. É o menor volume do ano e o mais baixo desde abril de 2020. Na época, onze pessoas morreram de covid-19, segundo os dados oficiais, mas a pandemia estava no começo.
Novembro já tem seis mortes, ainda não computadas no boletim. Março é o mês com mais óbitos na pandemia. São 402, média de 13 por dia. O recorde do ano passado pertence a julho (244). O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho deste ano, de 36. O recorde de óbitos em 24 horas é de 3 de junho, de 26 óbitos.
O total de mortes por covid-19 em menos de onze meses de 2021, de 1.944, já é 86,2% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (de março a dezembro), de 1.044. São 900 a mais. De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias.
Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (pois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia é de 2,7% e neste ano está em 2,8%. Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.661 homens (55,6%) e 1.327 mulheres (44,4%).
Casos de coronavírus
Ribeirão Preto anunciou 87 casos de coronavírus em 72 horas – cerca de um a cada 50 minutos – e, neste ritmo, o número de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 na cidade só vai ultrapassar a barreira de 115 mil entre o final deste mês e dezembro. Nesta segunda-feira (8), saltou para 112.424, alta de 0,08% em relação aos 112.337 do relatório de sexta-feira (5).
Somente em 2021, Ribeirão Preto soma mais de 70 mil casos confirmados. São 70.445, alta de 67,8% em relação aos 41.979 do ano passado, 28.466 a mais. Também representa 62,7% de toda a pandemia. A quantidade total de pessoas infectadas equivale a 15,6% da população da cidade, de 720.116 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de transmissão (Rt) nesta segunda-feira (8) era de 0,67. Agora, é a 18ª mais elevada do estado. Significa que 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 67. O recorde de infecções em 24 horas foi registrado em 9 de junho, de 726.
O anterior era de 1º de junho, de 667. Fechou setembro com 2.538. Em outubro são 1.136, média de 37 por dia, o menor volume do ano e o mais baixo da pandemia desde abril do ano passado, de 223, ainda no começo da crise sanitária.
São 108 em novembro, 15 por dia. O mês com mais casos da pandemia é maio, com 12.072, média de 389 cada 24 horas. O recorde do ano passado pertence a julho (8.626). Os meses com menos casos são março (88, a pandemia começou em meados do mês na cidade) e abril (223) do ano passado.