A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais duas mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado nesta terça-feira, 27 de outubro, e Ribeirão Preto chegou a 843 falecimentos em decorrência da doença, alta de 0,2% em relação aos 841 de segunda-feira (26). Os dois óbitos ocorreram no domingo (25).
Sobre a evolução das mortes por covid-19 na cidade, a tendência é de queda na comparação semanal. Entre 13 e 19 de outubro, ocorreram 26 mortes na idade, média de quase quatro falecimentos por dia (3,7). Nos sete dias subsequentes, entre 20 e 26 de outubro, foram confirmados mais 13 óbitos com a atualização de ontem.
A média diária é de dois – um a cada doze horas. A queda chega a 50%, com 13 vítimas fatais a menos. No dia 12 não houve falecimento. Isso não acontecia desde 28 de maio, mas ainda pode mudar. A média móvel da última semana, de 13 óbitos, é a mais baixa da pandemia, mas este número pode mudar com a atualização diária.
Antes, a média mais baixa fora constatada nas semanas de 30 de maio a 5 de junho (16) e de 12 a 18 de outubro (15). A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos. O dia com mais óbitos confirmados ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13.
O município superou 30,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 30.738. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença. O balanço da pasta traz 242 falecimentos em julho. Tem ainda 207 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 174 de agosto, mas 198 pessoas morreram.
Segundo o boletim, 117 pessoas faleceram em setembro, mas a cidade fechou o mês com 166 mortes, cinco por dia. Há registro de 24 mortes em outubro, mas 86 óbitos ocorreram neste mês, três por dia. A taxa de letalidade segue em 2,7% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,7%), nacional (2,9%) e do mundial (2,7%), mas abaixo do estadual (3,5%).
A mais baixa até agora é a de outubro, com média de 1,1%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%, e de setembro, de 2,2%. Em junho foi de 3,1%, em julho de 2,8% e em agosto, de 2,7%. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia é de 119,9.
As mais baixas são de março (0,3), abril (1,6) e outubro (3,4). As mais altas são de julho (34,4) e junho (29,4). Em maio foi de 9,4, em agosto de 24,7 e em setembro, de 16,6. Nesta terça-feira, a taxa de incidência de óbitos dos últimos 14 dias estava em 5,76 por 100 mil habitantes.
Uma das novas vítimas é do sexo masculino e tinha 59 anos. A Secretaria Municipal da Saúde investiga se ele era portador de doença preexistente. A outra é uma mulher de 39 anos que estava em tratamento contra doença cardiovascular crônica, asma, diabetes mellitus e obesidade. Os dois estavam internados em hospitais públicos.
Por sexo, são 470 homens (55,8%) e 373 mulheres (44,2%). A vítima mais jovem é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Setecentas e setenta e quatro tinham alguma comorbidade (91,8%).
Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (1,2%) e 59 casos estão sob investigação (7%). Cento e trinta e sete pessoas tinham menos de 60 anos (16,2%) e 706 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,8%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre de 5 a 9 anos (um, 0,1%), 20 a 29 anos (cinco mortes, 0,6%), de 30 e 39 anos (20, ou 2,4%), de 40 a 49 anos (32 óbitos, 3,8%), entre 50 e 59 anos (80, ou 9,5%), entre 60 e 69 anos (170, ou 20,1%), de 70 a 79 anos (236, ou 28%), de 80 a 89 anos (221, ou 26,2%) e de 90 anos ou mais (78, ou 9,3%).