Ribeirão Preto registrou mais uma morte por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, divulgado nesta sexta-feira, 13 de novembro, e o número de óbitos em decorrência da doença saltou para 871, alta de apenas 0,1% em relação aos 870 de quinta-feira (12). A vítima é uma senhora de 72 anos que faleceu anteontem. Ela estava em tratamento contra doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus e faleceu em um hospital particular.
Sobre a evolução das mortes por covid-19 na cidade, a tendência é de queda na comparação semanal. Entre 30 de outubro e 5 de novembro, ocorreram nove falecimentos na cidade, média inferior a dois por dia. Nos sete dias subsequentes, entre 6 e 12 de novembro, foram confirmados mais cinco óbitos. A média está abaixo de um a cada 24 horas. A queda chega a 44,4%, com quatro vítimas fatais a menos.
Em 12 de outubro não houve falecimento. Isso não acontecia desde 28 de maio. Também não há mortes computadas nos dias 4, 7, 8, 10 e 11 deste mês, mas o quadro ainda pode mudar com a atualização dos boletins. A média móvel dos últimos sete dias, de cinco óbitos, é a mais baixa em seis meses de pandemia. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos.
O dia com mais óbitos confirmados ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. O município superou a marca de 32 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 32.097. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.
Há registro de 39 mortes em outubro, mas 101 óbitos ocorreram no mês passado, três por dia. Ainda não há registro em novembro, apesar de os relatórios apontarem doze óbitos. O balanço da pasta traz 243 falecimentos em julho. Tem ainda 207 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 174 de agosto, mas 198 pessoas morreram. Segundo o boletim, 129 pessoas faleceram em setembro, mas a cidade fechou o mês com 166 mortes, cinco por dia.
A taxa de letalidade segue em 2,7% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,7%), nacional (2,8%) e do mundial (2,4%), mas abaixo do estadual (3,5%). A mais baixa até agora é a de outubro, com média de 1,4%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%, e de setembro, de 2,4%. Em junho foi de 3,1%, em julho de 2,8% e em agosto, de 2,7%. A de novembro é zero porque a secretaria ainda não computou mortes neste mês.
A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia é 123,7. As mais baixas são de março (0,3), abril (1,6) e outubro (5,4). As mais altas são de julho (34,6) e junho (29,4). Em maio foi de 9,4, em agosto de 24,7 e em setembro, de 18,3. Nesta sexta-feira, a taxa de incidência de óbitos dos últimos 14 dias despencou de 2,11 para 1,83 por 100 mil habitantes.
Por sexo, são 481 homens (55,2%) e 390 mulheres (44,8%). A vítima mais jovem da covid-19 em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho. Oitocentas e uma tinham alguma comorbidade (92%).
Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (1,1%) e 60 casos estão sob investigação (6,9%). Cento e quarenta e duas pessoas tinham menos de 60 anos (16,3%) e 729 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,7%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre de 5 a 9 anos (um, 0,1%), 20 a 29 anos (cinco mortes, 0,6%), de 30 e 39 anos (21, ou 2,4%), de 40 a 49 anos (33 óbitos, 3,8%), entre 50 e 59 anos (82, ou 9,4%), entre 60 e 69 anos (176, ou 20,2%), de 70 a 79 anos (243, ou 27,9%), de 80 a 89 anos (229, ou 26,3%) e de 90 anos ou mais (81, ou 9,3%).