Tribuna Ribeirão
Geral

Óbitos no trânsito sobem em 2021

JF PIMENTA/ARQUIVO

O ano começou com duas mortes no trânsito de Ribeirão Preto, em janeiro, disparou para nove em fevereiro, recuou para cinco em março, permaneceu em cinco em abril, subiu para sete em maio, voltou para cinco em junho, avançou para oito em julho, disparou para doze em agosto, para cinco em setembro, para nove em outubro e agora caiu para oito em novembro.

Os dados indicam avanço de 14,3 % em relação aos sete casos do 11º mês de 2020, um a mais, e queda de 11,1% em relação a ou­tubro deste ano, quando foram registradas nove mortes, uma a mais do que em novembro. Em onze meses, porém, a tendência é de alta. De janeiro a novembro deste ano ocorreram 75 óbitos em Ribeirão Preto, contra 68 do mesmo período de 2020, avanço de 10,3%, sete a mais.

O total de óbitos no trânsi­to ribeirão-pretano este ano já está 4,2% acima dos 72 regis­trados entre janeiro e dezem­bro de 2020. Lembrando que no primeiro bimestre do exer­cício anterior Ribeirão Preto ainda não estava sob os efeitos das medidas restritivas impos­tas pela pandemia de corona­vírus – as regras mais rígidas da quarentena começaram a valer no final de março.

As informações foram di­vulgadas nesta sexta-feira, 17 de dezembro, pelo Movimento Paulista de Segurança no Trân­sito (Infosiga-SP). Entre 1º de janeiro e 30 de novembro deste ano, 47 motociclistas morre­ram na cidade (62,66%), além de onze pedestres (14,66%) e cinco ciclistas (6,66%).

Sete pessoas estavam de car­ro (9,34%) e uma de caminhão (1,34%). Não há informação so­bre quatro casos (5,34%). Qua­renta e quatro vítimas morreram nos locais do acidente (58,67%). Vinte e oito chegaram a ser so­corridas, mas não resistiram (37,33%). Três ocorrências não têm identificação de local (4%).

As vítimas são 56 ho­mens (74,67%) e 19 mulheres (25,33%) com idades entre zero e 74 anos. Quarenta e seis casos ocorreram em vias municipais (61,33%), 24 em rodovias den­tro do perímetro urbano (32%) e os locais de cinco óbitos não foram disponibilizados (6,67%). Durante a pandemia, entre abril do ano passado e novembro deste ano, foram registradas 119 mortes em Ribeirão Preto.

O Infosiga-SP atualizou os dados dos últimos anos e cons­tatou que o número de vítimas fatais em decorrência de aci­dentes de trânsito ficou estável em Ribeirão Preto em 2020, em comparação com 2019. Foram 71 óbitos contra 72 no períme­tro urbano da cidade – a malha viária é composta por mais de 1,5 mil quilômetros de vias mu­nicipais e também de rodovias concedidas pelo Estado –, um a mais em 2020 e alta de 1,4%.

No ano passado, foram dez mortes em janeiro, dez em feve­reiro, oito em março, apenas três em abril, sete em maio, seis em junho, cinco em julho, três em agosto, seis em setembro, três em outubro, sete em novembro e quatro em dezembro.

Trinta e oito motociclistas morreram entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2020, mais da metade das vítimas fatais (52,8%). Treze eram pedestres (18%), nove estavam de bicicleta (12,5%), nove de carro (12,5%) e três não foram definidas (4,2%). A média é de aproximadamente uma morte a cada cinco dias.

Menos da metade das ví­timas chegou a ser socorrida – 34 pessoas (47,22%) foram levadas para hospitais e uni­dades de saúde, mas não re­sistiram aos ferimentos – e 38 morreram no local dos aci­dentes (52,78%). Cinquenta e nove das vítimas eram ho­mens (81,94%) e 13 mulheres (18,06%). Foram 37 óbitos em vias municipais (51,39%), 27 em rodovias que cortam a ci­dade (37,5%) e oito casos sem identificação de local (11,11%).

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