Tribuna Ribeirão
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Óbitos no trânsito seguem em queda

JF PIMENTA/ ARQUIVO

O número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito caiu 4,1% em Ribeirão Preto, em onze meses deste ano na comparação com o mesmo período de 2019, mas a queda no período da pandemia, entre abril e novembro, foi ainda mais significativa, de 33,9%, segundo o Movimento Paulista de Segu­rança no Trânsito (Infosiga-SP).

Na comparação entre os dois períodos de oito meses – de abril a novembro –, a quanti­dade de vítimas fatais recuou de 59 em 2019 para 39 neste ano, 20 a menos. Já em onze meses foram 70 óbitos no perímetro urbano da cidade – a malha viária é composta por 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedi­das pelo Estado –, contra 73 em 334 dias do exercício anterior, três a menos em 2020.

Neste ano, foram dez mor­tes em janeiro, onze em feverei­ro, dez em março, apenas três em abril, seis em maio, seis em junho, cinco em julho, três em agosto, seis em setembro, três em outubro e sete em novem­bro. Entre abril e julho, a qua­rentena imposta pelos decretos de isolamento social estava mais severa, mas foi flexibilizada a partir de agosto.

Em novembro, o número de acidentes com mortes mais que dobrou em relação a outubro, saltando de três para sete, alta de 133,3%, mesmos números na comparação com novembro de 2019, quando também ocorre­ram três óbitos.

Nos primeiros 31 dias do ano passado foram cinco fale­cimentos, mais dois no segun­do, sete no terceiro, oito no quarto, onze no quinto, doze no sexto, três no sétimo, sete no oitavo, sete no nono, oito do décimo e três no 11º.

Trinta e oito motociclistas morreram entre 1º de janeiro e 30 de novembro de 2020, mais da metade das vítimas fatais (54,3%). Treze eram pedestres (18,6%), sete estavam de bicicle­ta (10%), nove de carro (12,8%) e três não foram definidas (4,3%).

A média é de aproximada­mente uma morte a cada cinco dias. Menos da metade das víti­mas chegou a ser socorrida – 34 pessoas (48,57%) foram levadas para hospitais e unidades de saúde, mas não resistiram aos ferimentos – e 36 morreram no local dos acidentes (51,43%).

Cinquenta e oito das víti­mas eram homens (82,86%) e doze, mulheres (17,14%). A maioria era de jovens entre 18 e 29 anos (16) ou adultos com idades entre 45 e 54 anos (15). Mais onze estavam nas faixas entre 55 e 64 anos, onze entre 35 e 44 anos e seis de 75 e a 80 anos ou mais. Seis tinham en­tre 30 e 34, mais três entre 65 e 74 anos e uma tinha 17 anos ou menos. Não consta infor­mação sobre um óbito.

As mortes ocorreram em colisões (31 casos), choques (nove), outros tipos de acidentes (doze) e atropelamentos (13), além de cinco casos com infor­mação não disponível. Foram 36 óbitos em vias municiais (51,43%), 26 em rodovias que cortam a cidade (37,14%) e oito casos sem identificação de local (11,43%).

O número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito recuou 15,2% em Ribeirão Preto no ano passado, na comparação com 2018, se­gundo o Infosiga-SP. Foram 78 óbitos no perímetro urbano da cidade em 2019, com média de seis mortes por mês, uma a cada cinco dias. No período anterior, ocorreram 92 mortes, 14 a me­nos, com média mensal de qua­se oito casos, perto de uma víti­ma fatal a cada quatro dias.

Segundo o Infosiga-SP, no ano passado Ribeirão Preto re­gistrou cinco mortes em janei­ro, duas em fevereiro, sete em março, oito em abril, onze em maio, doze em junho, três em julho, sete em agosto, mais sete em setembro, oito em outubro, três em novembro e cinco em dezembro. A maioria das víti­mas de 2019 era de motociclis­tas: 40 morreram nas vias da cidade, ou 51,3% do total.

Dezoito pedestres – ou 23,07% – também faleceram no perímetro urbano de Ribeirão Preto. Catorze estavam de car­ro, caminhão, ônibus ou outro meio de transporte não defini­do (17,95%), três eram ciclistas (3,84%) e três não foram identifi­cados (3,84%). Sessenta e quatro eram homens – ou 82,5% – e 14, mulheres (ou 17,95%). Foram 27 colisões (34,61%), 21 atrope­lamentos (26,92%), 15 acidentes de outros tipos (19,24%), onze choques (14,1%) e quatro não disponíveis (5,13%).

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