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Óbitos no trânsito diminuem em RP 

  Alfredo Risk  Segundo o Infosiga, motociclistas são as principais vítimas do trânsito em Ribeirão Preto: neste ano, 21 morreram, 45,65% do total de óbitos (Alfredo Risk)

Balanço divulgado pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), mostra queda no total de mortes registradas em Ribeirão Preto em oito meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022. Em agosto, as ocorrências com vítimas fatais cresceram em relação a junho, mas despencaram em relação ao mesmo mês do ano passado.
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São 46 mortes nas ruas, avenidas, alamedas, viadutos e rodovias que cortam o município nos primeiros sete meses de 2023, ante 77 do mesmo período do ano passado, 31 a menos e queda de 40,26%. A média atual é de aproximadamente um caso fatal a cada cinco dias. Em agosto, a cidade registrou quatro óbitos, contra dois de julho, alta de 100% e dois casos a mais.

Neste ano ainda foram registradas duas mortes em junho, dez mortes em maio, três em abril, oito em março, dez em fevereiro e sete em janeiro. Em relação a agosto do ano passado, quando 15 pessoas morreram nas vias da cidade, a retração é de 73,33%, onze a menos.

Segundo o painel do Infosiga-SP, nos primeiros oito meses de 2022 foram nove mortes no primeiro mês, seis no segundo, oito no terceiro, 14 no quarto, oito no quinto, sete no sexto e dez no sétimo. Além dos 15 de agosto, teve doze em setembro, três em outubro, sete em novembro e dois em dezembro.

Perfil – Neste ano, nos primeiros oito meses, dez vítimas estavam de carro (21,74%), 21 de motocicleta (45,65%), duas de caminhão (4,35%), nove eram pedestres (19,56%), duas eram ciclistas (4,35%) e duas não foram identificadas (4,35%). Vinte e quatro chegaram a ser socorridas para hospitais e unidades de saúde (52,17%), 20 morreram no local do acidente (43,48%) e duas não têm identificação de local (4,35%).

Trinta e oito vítimas são homens (82,61%) e oito são mulheres (17,39%). Quinze mortes ocorreram em acidentes nas rodovias dentro do perímetro urbano (32,61%). Outras 27 foram registradas em vias municipais (58,70%) e quatro ainda não têm identificação de local (8,7%).

Sem vítimas – Segundo o Infosiga, Ribeirão Preto registrou 479 casos sem vítimas fatais em agosto, ante 504 de julho, 25 a menos e queda de 4,96%. Em relação ao mesmo mês de 2022, quando houve 419 sinistros, o aumento é de 14,32%. São 60 a mais.

Neste ano também foram registrados 310 acidentes em janeiro, 330 em fevereiro, 426 em março, 449 em abril, 465 em maio e 473 em junho. Em oito meses de 2023 são 3.436, contra 2.681 do mesmo período do ano passado, alta de 28,16%. São 755 a mais – foram 279 em janeiro, 302 em fevereiro, 323 em março, 319 em abril, 366 em maio, 359 em junho e 314 em julho de 2022.

Completam o ano 419 em agosto, 380 em setembro, 411 em outubro, 402 em novembro e 409 em dezembro. De acordo com o Infosiga, neste ano, 3.009 acidentes foram registrados em vias municipais (87,57%), outros 340 em rodovias (9,9%) e 87 não têm local definido (2,53%).

Ribeirão Preto registrou 4.283 acidentes sem vítimas fatais no ano passado, doze por dia, um a cada duas horas. Agosto foi o mês com maior quantidade: 419. De acordo com o Infosiga, 3.786 acidentes foram registrados em vias municipais (88,4%), outros 464 em rodovias (10,83%) e 33 não têm local definido (0,77%).

Mortes em 2022 – O número de mortes em decorrência de acidentes de trânsito no ano passado, em Ribeirão Preto, é 21,68% superior ao total de 2021. A cidade registrou 101 óbitos, contra 83 de 2021. São 18 casos a mais. O município superou a barreira de 100 vítimas fatais em 365 dias pela primeira vez.

Isso nunca havia acontecido desde o lançamento da plataforma, entre 2015 e 2016. Ate então, o pico havia sido registrado em 2017, com 88 mortes, e o menor índice em 2019, de 71 óbitos. Os três meses com mais ocorrências foram agosto (15), abril (14) e setembro (doze). Dezembro teve o menor volume: duas.

O número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito ficou estável em Ribeirão Preto em 2020, em comparação com 2019. Foram 72 óbitos contra 71 no perímetro urbano da cidade – a malha viária é composta por mais de 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado –, um a mais em 2020 e alta de 1,4%.

 

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