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O trânsito: a saga dos séculos XX E XXI

Dando prosseguimento à minha crônica da semana passa­da, quando coloquei algumas posições a respeito do trânsito como um todo e particularmente aquele de Ribeirão Preto, vou tecer nesta página, mais algumas considerações que gos­taria que fossem examinadas, principalmente pelas autorida­des que desenvolvem atividades em tão importante segmento da vida da atual civilização: o trânsito e a mobilidade.

Tenho observado que com o excesso de veículos que cir­culam nas principais avenidas de Ribeirão Preto, a velocidade de 60 Km/hora é preocupante, principalmente nos horários de grande movimento, o que pode causar “engavetamentos”, como já houve recentemente, atropelamentos e quase diu­turnamente, acidentes graves com motocicletas. Tenho feito alguns testes e acredito, que a velocidade ideal é 45 Km/hora com semáforos sincronizados permitindo a chamada “onda verde”. Tal velocidade, se bem que menor, se não ideal, é menos causadora de acidentes, além de permitir uma melhor fluência no trânsito. É bom lembrar que para tal ter êxito, é necessária uma recuperação do leito carroçável das vias.

A luz amarela de atenção nos semáforos, em todas as vias, passa muito rapidamente ao vermelho. Um motorista que utiliza o freio nesta situação poderá causar um acidente sério com o(s) veículo(s) de traz. Caso o sinal amarelo tenha um tempo um pouco maior antes de ser aberto, o verde do sen­tido transversal, os veículos, ainda em movimento, próximos à faixa, que deve existir, poderão passar e aqueles que estão atrás terão tempo de frearem sem maiores problemas.

E por falar em luz amarela, há necessidade de se tomar muito cuidado com a escolha da colocação das tão necessá­rias iluminações com lâmpadas de sódio que emitem uma luminosidade também amarela, principalmente onde ocorre arborização e próximo às esquinas onde existem semáforos pois em situações de baixa visibilidade, podem ser confundi­das com os sinais amarelos de atenção dos semáforos causan­do problemas no trânsito.

Para finalizar a presente crônica, gostaria de colocar um posicionamento de quem acompanha a educação do povo brasiliano há mais de trinta anos. Houve total mudança, não apenas na qualidade dos veículos automotores, isto sim na cultura e filosofia de vida, principalmente de nossa juventude, o que praticamente nos obriga a atualizarmos a todo instante nosso sistema educacional, e porque não o sistema de educa­ção do trânsito, o que temos visto de forma muito frágil no nosso sistema público de educação. É bom lembrar que para se tirar uma carteira de habilitação, os métodos são pratica­mente os mesmos de trinta anos passados!

Com a palavra, todos nós que a todo instante estamos atrás de um volante com o pé no acelerador.

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