Tribuna Ribeirão
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O Supremo, o Congresso, a Presidência e nós

Já tive oportunidade, no ano passado, neste espaço saba­tino de nosso TRIBUNA, de efetuar uma crônica a respeito da JUDICIALIZAÇÃO DO ESTADO em nossa tão querida e desrespeitada “Terra Brasilis”. Ao que parece, o processo não apenas continuou como aumentou.

Agora, estou me referindo a três intervenções do Supremo Tribunal Federal junto a outros órgãos do governículo que aí está.

A primeira delas foi junto ao Senado Federal, ferindo os mais comezinhos princípios de independência dos três pode­res e da nossa incipiente democracia, procurando suspender o mandato e a liberdade de um senador! Quando muito, os ministros e a presidente do Supremo deveriam apenas propor ao Senado tais atitudes.

A segunda intervenção se deu, mesmo que de forma velada, à própria Constituição Federal de 1988, aquela denominada “Cida­dã”, que estabelece ser nossa “Terra Brasilis”, um país laico!
Agora, às vésperas do Supremo entrar em recesso, um de seus ministros, por meio de liminar impertinente, inconve­niente e irregular, bloqueia o leilão que a União iria desenvol­ver, de uma concessionária de energia elétrica que somente apresenta despesas.

Em que pese este escriba não encontrar desculpas para estas incontinências jurídicas de alguns ministros do Supre­mo Tribunal Federal, o que causou um verdadeiro reboliço não apenas na mídia, porém até dentro do Congresso, existe um único culpado para todo este desgoverno que aí está, ele se chama ELEITOR! É o eleitor que coloca os “Cunha”, os “Aécios”, os “Tiriricas”, no Congresso e porque não as “Dil­mas”, os “ Temer” e os “Lulas” da vida na Presidência, ou seja todos no “Puder”.

Nós, os ELEITORES, por meio do VOTO, os colocamos diretamente nos poderes legislativos (Congresso, Assembleias Estaduais e Câmaras Municipais) e poderes executivos (Pre­sidência da República, Governadores Estaduais e Prefeitos Municipais), e indiretamente nas presidências dos tribunais superiores, afinal elas são escolhidas por nossos escolhidos.
Assim é que a maioria que coloca gráficos mostrando que os poderes estão de ruins a péssimos deveriam fazer uma úni­ca reflexão: quem colocou nossos dirigentes nos altos postos da República, dos Estados e dos Municípios?

O voto é um antídoto contra a bandidagem que está assolan­do nossa “Terra Brasilis”. Há necessidade de que seja utilizado nas doses recomendadas como o foi aqui na eleição municipal de Ribeirão Preto, se bem que aqui não havia outra alternativa.

Em breve, em outubro, teremos a oportunidade de extinguir esta praga que nos está assolando. É hora de repensarmos, se bem que mais uma vez em nossa tão querida “Terra Brasilis”.

Com a palavra você eleitor(a), simplesmente, você!

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