Fabiano Ribeiro
Formada em 2001, inicialmente com o nome de Balacobaco, a hoje Banda Balaco é uma daquelas que transborda energia em suas apresentações. O Baile do Síndico, um dos shows que estava em cartaz antes da pandemia do novo coronavírus, era certeza de muita vibração da plateia com releituras de canções de Jorge Benjor e Tim Maia, principalmente. O Tribuna conversou com o baterista Duda Lazarini, integrante da banda desde a primeira formação, que contou um pouco desses quase 20 anos de estrada.
Duda explica que e a intenção, em 2001, era de ser uma banda no interior capaz de acompanhar grandes artistas. “A primeira formação contava com onze músicos e não só eu, mas outros integrantes também já se apresentavam com artistas com uma evidência nacional, como o Guilherme Arantes, SPC, João Bosco, Zé Geraldo, Djavan, Sivuca, João Nogueira e muitos outros”, lembra.
Ele conta que inicialmente a banda se chamava Balacobaco e o foco era a pesquisa de ritmos afro-cubanos como a salsa, samba, mambo e cha-cha-cha. “Com o passar do tempo mudamos para o apelido dado carinhosamente pelos músicos e então passou a se chamar Balaco”.
Hoje a Balaco é formada por Lelê Fegon (voz), Bruno Barbosa (baixo), Leandro Cunha (teclado), José Cândido (guitarra), Marcelo Toledo (Saxofone), Manga Moraes (Trompete), Rodrigo Scowa (voz e percussão) e Duda Lazarini (bateria).
A música autoral nunca foi o foco da banda. “O nosso objetivo desde sempre foi criar arranjos para músicas de artistas que admiramos. Foram dois discos gravados de forma independente, com releituras de músicas que gostamos de tocar o primeiro disco Homônimo e o segundo se chama Soul do Samba”.
Baile do Síndico e Tributo a Luiz Melodia
Além do Baile do Síndico, show que sempre nos garantiu casa cheia à banda, recentemente os músicos lançaram uma segunda apresentação: Tributo ao Luiz Melodia.
Os planos para 2020 eram além de cumprir a agenda, gravar e lançar um EP. “Disse era, pois a pandemia fez com que nossos shows ao longo do ano fossem infelizmente adiados ou cancelados, dessa forma, a maior dificuldade é o distanciamento por conta da quarentena. Isso fez com que os integrantes se voltassem mais para suas famílias, uns com filho pequeno e outros com pais idosos, ou mesmo poder ter um tempo para entender o que está acontecendo e pensar nas novas formas de produzir remotamente”, diz o baterista.
Duda diz que a banda tem o objetivo de organizar uma live show. “Mas também é um movimento difícil, a Balaco conta com oito integrantes, portanto o tamanho da banda acaba complicando a viabilidade. Esse também é um problema que existia também nos momentos anteriores à quarentena, os custos com transporte, estrutura e mesmo cachês acabam resultando num custo alto para os contratantes. Mas mesmo assim a nossa agenda sempre esteve ativa, acredito que por causa da qualidade do espetáculo que sempre prezamos por manter em alto nível”, finaliza.
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