Fabiano Ribeiro
Criada no final de 2017, a Late In The Day surgiu da necessidade do vocalista Danilo Teoro de divulgar suas composições. Danilo é cantor desde os 15 anos e compõe desde os 16. Formado em Tradutor e Intérprete, também trabalha como professor de inglês, mas a música é a sua paixão maior. O Tribuna bateu um papo com ele para conhecer um pouco mais sobre a banda e os trabalhos realizados pelos músicos.
Danilo conta que no final de 2017 conheceu o baixista Robson Paulin, que gostou da ideia e o ajudou a convidar os demais integrantes, Ledu Faraco (guitarrista) e Luis Adriano (baterista). Atualmente, Ledu e Danilo são remanescentes da formação original. “Mas os outros dois foram fundamentais na concepção do som”, diz o vocalista.
Hoje a Late In The Day é formada por Danilo Teoro (voz e violão), Ledu Faraco (guitarra e backing vocals), Diogo Pfeifer (baixo e backing vocals) e Leandro Bernardo (bateria e backing vocals).
Os músicos
Danilo ressalta que sempre gostou de pesquisar artistas diferentes do habitual e frequentemente vê mais beleza em canções lados B dos discos de seus artistas preferidos do que nos singles mais populares. Seus artistas preferidos são Bruce Springsteen, Pearl Jam, Bon Jovi e Legião Urbana.
Ledu Faraco é guitarrista e luthier (profissional especializado na construção e no reparo de instrumentos de corda com caixa de ressonância, como violão, violino etc.), além de funcionário público. Fez parte da banda Cavern Men Beatles Cover e é um grande fã de George Harrison e Slash.
Diogo Pfeifer é o baixista e também é funcionário público, além de geralmente ser o piadista da banda. É grande fã de Humberto Gessinger. E Leandro Bernardo é o baterista e membro mais recente. É multi-instrumentista e professor de música, e também foi membro da Cavern Men Beatles Cover. É muito fã de Kiss.
Para as composições, cada membro da banda um traz um pouco de suas influências. “Não rotulamos nosso som porque cada canção pende pra um estilo diferente, seja pop rock, hard rock, country rock, blues ou algo mais próximo do grunge. O estilo de composição varia muito também. Às vezes a ideia toda de uma canção sai em um ensaio no estúdio, às vezes pegamos algo que eu já havia escrito e desenvolvemos. Tem canção que começa pela letra, outras vêm de um riff de guitarra, outras por um título”, diz Danilo.
O vocalista diz que trabalhar com música autoral é prazeroso, “mas também muito difícil atualmente, porque são muitas bandas lançando trabalho próprio diariamente e é difícil se destacar de forma independente, sem um produtor forte do lado”.
“E na verdade é mais difícil ainda encontrar espaços dispostos a divulgar a música autoral. Esse foi um dos motivos para cocriarmos o festival Pé Na Porta Ribeirão, que teve suas primeiras edições em 2019 e teve uma receptividade incrível do público, que abraçou a ideia”, comenta Danilo.
A banda diz que ainda está à procura do seu público. “Temos ouvintes mensais no Spotify e demais mídias digitais e sempre que nos apresentamos ao vivo a resposta do público é muito positiva. Recentemente lançamos uma versão em inglês para Evidências numa versão rock que tem agradado bastante a galera. Ficou divertida”.
Para 2020 a Late In The Day está preparando um novo trabalho. A banda está no meio da gravação de um álbum e EP. “Mas esta pandemia pegou todo mundo de surpresa, então é difícil saber se ficará pronto este ano ainda. Mas temos 10 novas canções prontas e não vemos a hora de divulgá-las”, finaliza Danilo.