Há vinte anos na estrada, sendo que 15 com a atual formação, Simões e Santana se preparam para lançar um novo DVD, o segundo da carreira da dupla. No projeto, reúne músicas de ritmos variados, desde a viola até o ukulelê, “com muita alegria e energia positiva”, diz Simões, que bateu um papo com a reportagem do Tribuna.
A dupla nasceu há vinte anos. Os integrantes na ocasião vinham do curso de Direito e eram conhecidos como “os doutores da música”. Cinco anos após, Santana seguiu outro caminho e Simões encontrou um novo parceiro. O nome da dupla se manteve e os projetos cresceram ano a ano.

Simões é de Olímpia (SP) e Santana de Uberlândia (MG), mas ambos escolheram Ribeirão Preto como casa. O segundo DVD, que marcou os 15 anos da formação foi gravado no final do ano passado, para celebrar a data de aniversário. Em breve estará disponível aos fãs.
Formação musical
Ambos cresceram ouvindo o gênero sertanejo. No início o sertanejo raiz e depois o universitário. “Nós procuramos ouvir os dois gêneros e acompanhamos o que se apresenta de novo”, diz Simões.
O cantor diz que não é tarefa fácil viver de música. “É muito difícil sobreviver. Como em qualquer outra profissão existem os altos e baixos e com a gente não é diferente”, diz. “Dentre as coisas negativas tivemos amargas experiências com falsos empresários que nos levaram várias vezes a pensar em parar, face aos golpes financeiros e falsas ilusões”, conta Simões. “Em contrapartida, de positivo, tivemos a oportunidade de conhecer várias partes do Brasil na realização de vários eventos coorporativos de empresas multinacionais, de poder testemunhar vários casamentos aumentando em muito nossos laços de amizade, de conhecer e tocar nas melhores casas noturnas do país, o apoio e execução de nossas músicas em muitas emissoras de rádio do país por mérito e não pelo famoso jabá”, completa o músico. “Ainda de conhecer vários artistas os quais somos admiradores, dentre eles, Mato Grosso e Mathias, Rio Negro e Solimões, Gustavo Mioto e dividir o palco com alguns deles como Leonardo, Juliano César, Munhoz e Mariano, Zé Henrique e Gabriel, Kléo Dibá e Raphael, Zico e Zeca, Liu e Léo, Mococa e Paraíso”, finaliza.