Formada pelos músicos Jonas Ariel (voz), Flávio Anchieta (baixo), Felipe Poch (guitarra) e Rafael Adorno (bateria) a Liberdelux nasceu em Ribeirão Preto, em julho de 2018, e os primeiros resultados estão sendo apresentados por meios de plataformas digitais e redes sociais. Segundo a banda, o projeto surgiu “resultante da paixão dos integrantes por tocar material autoral e da forte química musical que acontecia quando tocavam juntos em outros projetos”.
As composições são do baixista Flávio Anchieta. Flávio venceu a edição 2010 do FAM – Festival da Alta Mogiana – com a música Na Real e já tocou com nomes como Guilherme Arantes, Kiko Zambianchi e Zé Geraldo.
O baixista descreve o processo de criação da banda. “Normalmente componho ao violão, mas muito esporadicamente alguma música surge a partir de alguma ideia que tenho tocando o baixo, e não há uma regra quanto à fagulha inicial que leva à canção. Pode ser uma frase da letra, uma ideia de melodia, uma sequência de acordes. Quando finalizo a composição faço uma gravação inicial da canção e a levo pra trabalhar com os caras da banda”, explica.
As influências da Liberdelux, segundo Flávio, são muitas. “Todos nós ouvimos muitas coisas diferentes, uma gama bem ampla de bandas, artistas, estilos. Particularmente, gosto muito do rock e do pop feito nos anos 80, coisas como The Police, Tears For Fears, Depeche Mode. A poesia e a sonoridade das coisas do Cazuza e do Renato Russo, Barão e Legião, também são importantes pra mim. Têm também as bandas dos anos 70, Led Zeppelin, Deep Purple, Rush. Tem também a MPB, o jazz, o blues. O mais legal é que os caras todos, Jonas, Felipe, e Rafa, são extremamente abertos e ecléticos, ouvem muita coisa. Nós temos isso em comum e isso ajuda muito na hora de trabalharmos nossas coisas”.
As músicas da banda estão em videoclipes disponíveis no canal da banda no Youtube. As canções estão também nas plataformas digitais. “Temos tido um feedback excelente dos lançamentos nas redes. Isso é extremamente motivador. Fazemos música pra todo mundo ouvir e tentamos fazê-la chegar nas pessoas. Respostas de todo canto do país têm chegado, e isso é exatamente o que a gente quer. Sabemos que o caminho de uma banda independente é percorrido na luta, passo a passo, sem atalhos, mas estamos andando e estamos felizes”, finaliza Flávio.