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“O que o Brasil espera”

Os brasileiros voltam domingo às urnas para decidir o que querem para o futuro do país, de acordo com suas escolhas. De minha parte já anunciei publicamente o meu voto no candidato Jair Bolsonaro, depois de também apoiar aberta­mente, trabalhar pela eleição e votar em Geraldo Alckmin no primeiro turno da disputa. Foi um voto convicto e seguro, por entender que ele era o presidenciável que reunia todas as condições para realizar um bom governo, baseado na experi­ência dos quatro bons mandatos de governador de São Paulo.

No primeiro turno a gente escolhe o melhor. No segundo, eliminamos o que rejeitamos. Também por convicção, rejeito o PT, partido político que sempre combati – dentro das regras e convivência democráticas -, notadamente em 2011, quando fui líder do PSDB na Câmara dos Deputados, na época o maior partido de oposição ao governo federal, eleito pela legenda. Por motivos já conhecidos da grande maioria da população brasileira e por questões ideológicas, sigo firme na oposição ao PT.

Teremos também em alguns estados, São Paulo, por exem­plo, eleições para governador. Neste caso terei a chance de repetir o meu voto em João Dória, ex-prefeito de São Paulo e candidato do meu partido, a quem também apoiei desde o início da campanha eleitoral.

Feito este preâmbulo e já com meus votos declarados, quero chamar a atenção dos eleitores, para a importância das eleições deste domingo, quando serão definidos o presidente da República e parte dos governadores. Independentemente da escolha de cada um, os eleitores devem ir votar e exercer o seu dever cívico que é também um direito de participação na vida democrática do país.

Isso porque esta não é uma eleição comum. Quem acom­panha a movimentação política nacional sabe o quanto significa a decisão que sairá deste segundo turno eleitoral. Há muito a ser resolvido depois de um período turbulento da vida brasileira. Como sempre acontece nas eleições, há uma carga expressiva de esperança que será depositada nas urnas no próximo domingo.

Os eleitos, governadores e presidente da República, terão a grande responsabilidade de solucionar questões urgentes, como modificar e retomar programas, iniciar projetos e realizar refor­mas necessárias ao desenvolvimento do País. E é neste sentido que deve estar voltada a atenção do eleitor. Para escolher com base nas propostas apresentadas pelos candidatos e as que melhor apontam para a direção escolhida por quem vai votar.

Por isso o eleitor deve estar bem informado não apenas sobre as propostas de cada um. Precisa avaliar as condições em que se dará a realização delas, como a existência de recur­sos orçamentários, planejamento, prioridades e, em caso de decisões que envolvam o Congresso Nacional, do necessário apoio político. Há vários fatores que interferem nas mudanças que são propostas no período eleitoral. Não basta ao eleito querer fazer. É preciso reunir as condições.

E o eleitor, então, deve estar atento. Porque a responsabili­dade não recai apenas sobre o eleito, o escolhido. Quem elege, escolhe é co-responsável. O ato de escolher gera compro­misso. Há, felizmente, um visível amadurecimento do eleitor brasileiro. A democratização da informação e a rapidez das notícias de toda ordem, o avanço das redes sociais e a maior oferta de fatos têm levado os cidadãos a formarem suas opi­niões de forma mais clara e objetiva. Tanto que percebem os ruídos e as inverdades na veiculação de conteúdos.

A campanha tem sido bem difícil. Uma disputa bem acir­rada, com algumas ações até questionáveis. Mas a força dos brasileiros a tudo ajudará superar. Boa eleição a todos .

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