Muitos acreditam em dogmas e coincidências. Isso é bom ou mau?
Tudo na vida não está no fato em si, mas na relação e uso que os seres humanos mantêm com ele. Vamos analisar um dogma que afetou (e ainda afeta) toda a humanidade.
OS DOGMAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
O Gene i ganhou status de grande coqueluche a partir das descobertas da estrutura básica do DNA, a famosa dupla hélice, em 1953, por Francis Harry Compton Crick e James Dewey Watson.
Como muitas vezes já aconteceu, e continua acontecendo, esse novo poder sobre a matéria deu aos cientistas a certeza de terem descoberto o segredo da vida. O que elevou a soberba materialista, a ponto de Crick declarar que a partir desta descoberta, ficava estabelecido o primeiro “DOGMA” científico ii, o qual, como o dogma religioso não admite discussões. E Watson, para não ficar atrás, declarou que não podemos creditar aos povos africanos o mesmo grau de inteligência de outros que habitam áreas mais evoluídas do planeta. Hoje, com as descobertas feitas desde então, se tornaram… inocentes, para não faltar com o respeito iii.
No livro Biotecnologia e Bioética, Frei Antônio Moser diz:
“… o código genético, formado e preservado há milhões de anos, é basicamente o mesmo em todas as espécies, desde os mais elementares até as mais sofisticadas, como é o caso do ser humano. […] Mesmo no que se refere ao número de genes, [Projeto Genoma] a diferença é bastante pequena entre as várias raças e até mesmo espécies. Assim caem por terra todos os preconceitos raciais: as tentativas de encontrar raças superiores são vazias de comprovação genética iv”.
Bruce H. Lipton entre os maiores cientistas genéticos conhecidos, conta em sua aula palestra v que ao verificar em suas pesquisas que as células são seres completos com todas as funções e reações de um ser humano vi, sendo até então um materialista inveterado, depois de lecionar medicina por 20 anos, foi procurar o significado da palavra ‘dogma’ e ao descobrir pedia desculpas aos seus alunos, pois vinha ensinando a eles religião e não ciência como imaginava.
Pense no sofrimento e nos trilhões de dinheiro (pois foram em todas as moedas do mundo) que se gastou correndo atrás de doenças geneticamente “HEREDITÁRIAS”. Desde Crick, a classe médica convencida pelo seu dogma fortemente estabelecido nas academias e por esta via na sociedade, este foi um dos diagnósticos mais usados. Com certeza muitos manifestaram os sintomas do que acreditavam existir, uma vez que nossa percepção é a única responsável por informar às células como a mente de um ser encarnado pensa sobre qualquer assunto, particularmente, sobre si mesmo.
Como tudo é energia no Universo, nada acontece por acaso. As coincidências nada mais são que dois fatos com a mesma frequência se manifestarem na presença de humanos que notam e comentam.
Saia da caixa dos escravizados e aprenda e pensar por si mesmo. Liberte-se de milhões de falácias que a própria humanidade criou sobre si mesma. Há quem tire proveito disso, mas a maioria age de maneira equivocada por ignorar a Verdade vii. Você agora já não ignora mais. Porém, saiba que o hábito já dominou completamente seu Ego. Não permita que ele o mantenha na caverna das sombras de si mesmo.
A Biologia da Crença – Bruce Lipton (LEGENDADO)
Aula Palestra – A Biologia da Crença (2h30’) Dublado
i Lipton diz que o gene é um simples desenho (blue print) com informações que as células usam para executar seu trabalho de construção e manutenção do corpo.
ii Se referindo ao “Determinismo Genético”
iii Quando cientistas fazem grandes feitos são vistos como semideuses. Numa das biografias de Newton consta que em Londres – capital do mundo em sua época – nas calçadas, quando pessoas comuns iam cruzar com ele, desciam do meio fio para ceder-lhe todo o espaço.
iv De fato, nesse mesmo livro ele esclarece que somos 99,8% exatamente iguais, nossas diferenças, cor de pele, feições e etc., estão em somente 0,2% de nossa formação material.
v E também em seu livro: A Biologia da Crença.
vi Nos próximos artigos veremos em detalhes, que o Universo é holográfico e fractal, resultando que o corpo humano seja em cada órgão, uma cópia de si mesmo.
vii O Profº Masaharu Taniguchi em muitos dos 300 livros que escreveu diz que a palavra “ignorante” adquiriu o significado de “bruto”, mal educado e etc. Ele, porém, a emprega como sua origem: “desconhecer”. Sigo essa orientação.