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O primeiro corredor de ônibus

Demos ontem, dia 13, início à implantação do primeiro corredor de ônibus ao longo da avenida do Café, na Vila Tibério, zona Oeste da cidade. Serão 3,23 quilômetros de extensão, nos dois sentidos da via, chegando a cerca de 6,5 quilômetros de corredor para o trans­porte coletivo. Serão impactados positivamente pela obra mais de 116,7 mil usuários do serviço. Eles terão viagens mais rápidas e mais seguras, sem que os ônibus tenham que concorrer com os demais veículos, em trânsito ou estacionados.

Serão beneficiados, além dos moradores dos bairros adjacentes, os estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e pessoas que são atendidas pela unidade campus do Hospital das Clínicas e que utilizam o transporte coletivo urbano para seus deslocamentos. É uma obra que tem os olhos voltados para o coletivo, no sentido de melhorar as condições e oferecer mais conforto com a rapidez neces­sária, sem deixar de beneficiar os usuários de transporte particular, que terão vias com maior fluidez de tráfego.

Serão implantados 12 pontos de ônibus ao longo do corredor – seis de cada lado –, o que representa um a cada 400 metros, em média. E nos quarteirões onde os pontos forem implantados toda a calçada será refeita. Os semáforos terão onda verde para reduzir o número de paradas, com botoeira para pedestres, e a semaforização também será a que “lê” a aproximação do ônibus, com abertura automática, para que o coletivo não fique parado.

A obra prevê ainda a implantação de ciclovia em todo o percurso do corredor, plantio de 301 árvores (com outras 50 transplantadas) e rampas de acessibilidade em todas as esquinas. Neste início as obras estarão localizadas nas proximidades da USP. Serão feitas a implantação de galerias de forma a preservar o comércio local de impactos neste período que antecede o Natal. A partir de janeiro as obras serão aceleradas para o cumprimento de prazo de entrega, de dez meses de execução.

Este é o primeiro corredor estruturante, na faixa interna do anel viá­rio. Externamente já fizemos a duplicação da avenida Antônia Mugnatto Marincek, cuja obra será completada com o entroncamento com a rodo­via Anhanguera. Deste primeiro corredor virão outros. Serão oito com um total de 56 quilômetros que cortarão a cidade de Norte a Sul, de Leste a Oeste. A cidade inteira interligada, com o propósito de modernizar a nossa infraestrutura de mobilidade, reduzir acidentes e a poluição (com menos pontos críticos e congestionamentos).

Para o trabalhador, para os cidadãos de Ribeirão Preto, mulheres jovens e idosos, um transporte mais seguro, com melhor frequência, maior pontualidade, menos tempo dentro dos ônibus, para que as pessoas possam ter mais tempo para o trabalho, o lazer e a convi­vência familiar. A nossa meta é que o tempo médio seja de meia hora, entre o ponto de embarque e o ponto de chegada, dentro do planejamento de deslocamentos entre os nossos modais. Tudo isso com geração de emprego e renda para os ribeirão-pretanos, porque são obras que empregam pessoas da cidade.

Estamos fazendo nosso trabalho com investimentos na organi­zação da cidade, que passa por total reformulação, principalmente para recuperar o prejuízo de tempos passados. E também para mostrar que é possível fazer, e fazer mais e melhor e com menos recursos. Esse corredor da via do Café, por exemplo, teve valor estimado em R$ 18,18 milhões e foi licitado por R$ 14,86 milhões, uma economia de R$ 3,32 milhões (18,25%) que serão investidos em outras obras. É exatamente o trabalho planejado e sério que distin­gue faladores de fazedores. Nós fazemos e entregamos resultados para a população. E fazemos isso todos os dias.

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