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O Norte-Sul em fase final

O maior corredor estrutural do programa Ribeirão Mobili­dade, o Norte-Sul, entrou em sua fase final de obras. O trecho 4, último a ser feito, começou a receber a última camada de asfalto na última terça-feira, dia 18. O serviço foi iniciado no recém-construído prolongamento da avenida Independência, de cerca de 600 metros, que começa na ponte sobre o córrego Nova Aliança, em construção em frente ao Jardim João Rossi, e segue até a avenida Braz Olaia Acosta. Neste trecho do corre­dor serão contempladas partes das avenidas Independência, Braz Olaia Acosta, Lygia Latuf Salomão e Coronel Fernando Ferreira Leite.

O trecho 4 é uma peça importante para o programa de mobi­lidade, pois ele é o último que falta ser entregue para completar o eixo Norte-Sul. Juntos, os quatro trechos vão receber cerca de 1.800 veículos por hora, nos horários de pico, e mais de 98.000 passageiros de ônibus por dia, que serão beneficiados com muito mais segurança no trânsito e maior rapidez no trajeto percorri­do. Esse é o principal objetivo dos corredores de ônibus; oferecer agilidade e segurança, para que os usuários do transporte públi­co possam ter mais tempo para o lazer e o convívio familiar.

Como o asfaltamento definitivo é uma das últimas etapas, faltando apenas as sinalizações das vias e pequenos detalhes de acabamento, o trecho 4 deve estar concluído até dezembro deste ano, quando será entregue para utilização. Com o asfaltamento final, a pista no sentido centro-bairro, no entorno do Jardim João Rossi, poderá ser liberada para circulação dos veículos já nos próximos dias, incluindo um dos lados da ponte sobre o córrego Nova Aliança, que também faz parte da obra do corredor Nor­te-Sul. Já o lado esquerdo da ponte para quem segue no sentido bairro-centro, ainda deve seguir interditado até o próximo mês.

O Norte-Sul, com extensão de 21 quilômetros – equivalen­te à distância entre Ribeirão Preto e Sertãozinho -, é o maior corredor em construção e liga o Complexo Ribeirão Verde, na região Norte, ao terminal de ônibus do RibeirãoShoping, na região Sul, atravessando 11 avenidas e três rotatórias de 20 bairros da cidade.

Os outros três trechos do Norte-Sul já foram entregues e estão em operação. Já utiliza o corredor quem trafega pelas avenidas Mugnatto Marincek, Recife e Thomaz Alberto Whately, com ciclovia na avenida Magid Simão Trad (trecho 1); avenidas Brasil, Mogiana, Paschoal Innecchi, Meira Júnior e Independên­cia, com ciclovias nas avenidas Luzitana e Cásper Líbero (trechos 2 e 3). O trecho 4 vai fazer exatamente a ligação que falta para que todo o trajeto de norte a sul da cidade seja cumprido.

O programa Ribeirão Mobilidade prevê a construção de 11 corredores para o transporte coletivo, com faixas exclusivas para o tráfego de ônibus. Destes, seis já foram entregues e os outros cinco estão em construção. Depois de concluídos, todos se unirão, formando uma malha viária de 56 quilômetros, cortando a cidade em todas as direções.

As duas últimas grandes obras de corredores tiveram início na segunda quinzena de junho, com a restauração e constru­ção do corredor de ônibus da avenida Nove de Julho, entre a Independência e a Tibiriçá, e a construção do corredor da Costábile, que começa na Nove de Julho, na parte não tombada da avenida, entre a Independência e a Portugal, seguindo pela Costábile Romano em toda a sua extensão e depois pela Presi­dente Kennedy até a Lagoinha.
São obras como esta que valorizam as pessoas, cuidando e levando bem-estar ao principal capital das cidades, que é justa­mente o humano.

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