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RP tem o gás de cozinha mais caro do estado

ALFREDO RISK

O botijão de 13 quilos do gás liquefeito de petróleo (GLP) vendido em Ribeirão Preto voltou a ser o mais caro do estado de São Paulo depois de quatro semanas longe da incômoda liderança, segundo levantamento da Agência Na­cional de Petróleo, Gás Natu­ral e Biocombustíveis (ANP), realizado em 108 municípios paulistas entre 30 de junho e 6 de julho. A cidade reassumiu a liderança do ranking depois de passar um mês atrás de Cubatão e São Caetano.

Ribeirão Preto havia apa­recido no topo do ranking na primeira semana de junho, entre os dias 2 e 8, quando era negociado a R$ 82,43, em media, e depois oscilou entre o segundo, terceiro e quar­to lugares. De acordo com o estudo da ANP, atualmente o produto vendido na cida­de custa, em média, R$ 80,29 (mínimo de R$ 70 e máximo de R$ 90) – o único município do levantamento onde o preço do botijão do gás de cozinha está acima de R$ 80.

Na semana passada, o GLP subiu cerca de 4,5% em com­paração com a anterior, quan­do o vasilhame de 13 quilos era revendido por R$ 76,86, acréscimo de R$ 3,43. Há dois meses, em 11 de maio, custa­va R$ 77,05. Antes do reajuste anunciado pela Petrobras, em 5 de maio, custava R$ 78,86. No início daquele mês, a estatal au­torizou correção entre 3,3% a 3,6%, dependendo do polo de suprimento, percentual que foi repassado ao consumidor.

Os revendedores de Ribei­rão Preto pagam R$ 58,45 pelo vasilhame de 13 quilos (piso de R$ 58 e teto de R$ 63). A varia­ção chega a 37,4%, diferença de R$ 21,84. As 24 distribuidoras de gás da cidade vendem 3.300 unidades por dia para os co­merciantes. A segunda coloca­da do ranking dos mais caros é Cubatão, que repassa o GLP por R$ 78,40 (mínimo de R$ 65 e máximo de R$ 83), ou 2,4% abaixo do preço médio do pro­duto ribeirão-pretano, diferen­ça de R$ 1,89.

O botijão chegou a custar R$ 88 durante a greve dos ca­minhoneiros, em maio do ano passado, segundo a agência re­guladora. O valor médio cobra­do do consumidor em Ribeirão Preto (R$ 80,29) está R$ 26,43 acima do praticado em Cruzei­ro, de R$ 53,86 (piso de R$ 50 e teto de R$ 60), o produto mais barato do estado, variação de 49%. Na macrorregião, o boti­jão mais barato é o de Olímpia, que custa R$ 54,17 (mínimo de R$ 53 e máximo de R$ 60).

Pelos cálculos do Sindicato Nacional das Indústrias Dis­tribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), “o valor do GLP empresarial está 19,5% acima do GLP para embalagens de até 13 quilos”, acrescenta em nota oficial. Antes do aumento de maio, o último reajuste do gás residencial havia ocorrido no início de fevereiro – subiu entre 0,5% a 1,4%, dependendo do polo de suprimento, e pas­sou de R$ 0,25 por vasilhame. Antes, a última correção anun­ciada para o produto, que tem ajustes trimestrais, foi em 6 de novembro de 2018.

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