O ano de 2019 foi de grandes conquistas para o Brasil. Medidas importantes propostas pelo Executivo foram aprovadas pelo Congresso Nacional, como a reforma da previdência, a lei da liberdade econômica, normas que modernizam a segurança do trabalho, e também o fechamento de acordos comerciais internacionais, como o entre o Mercosul e a União Europeia.
A agenda econômica virtuosa que ganhou impulso com o novo governo já começa a mostrar frutos. O PIB está acelerando, o varejo projeta o melhor natal em seis anos e o Brasil deverá fechar o ano com 800 mil novas vagas de trabalho, em que pese ainda termos milhões de pessoas em busca de uma oportunidade. Este é o maior desafio do país.
Devemos agora olhar para frente e dar prosseguimento às medidas de ajuste fiscal que estão colocadas por intermédio das Propostas de Emenda Constitucional (PECs) enviadas ao Congresso que redesenham o Estado. Afinal, os gastos públicos ainda superam as receitas em mais de R$ 100 bilhões, situação insustentável. O governo deve caber no PIB do Brasil. Além disso, é preciso realizar as reformas Administrativa e Tributária. Aprofundar esse conjunto de mudanças em curso é condição para garantir que as conquistas recentes não se perderão.
Em 2020, a economia brasileira vai estar em um momento ímpar da nossa história. Finalmente iniciaremos o ano com inflação sob controle — ainda que os preços da carne e da gasolina estejam altos –, câmbio alinhado e juros baixos, o que é fundamental para qualquer projeto de crescimento sustentável. Com os juros mais baixos, o dólar estável em torno de um patamar de R$ 4 e a consolidação do equilíbrio fiscal, este cenário positivo tende a se manter por alguns anos.
Os indicadores econômicos e setoriais apontam para uma retomada lenta, porém consistente, especialmente a partir do mês de agosto. Já vemos os resultados práticos desse movimento, com a previsão do PIB para 2019 tendo sido revista para cima diversas vezes nos últimos meses. Agora está em 1,2%. A continuidade dessa agenda somada às medidas de curto prazo para reativação da demanda, como o saque do FGTS e utilização dos recursos dos fundos públicos para impulsionar o investimento, devem fazer com que o ano de 2020 apresente um crescimento mais alto, em torno de 2,5% ou 3%.
Ainda há muito trabalho a ser feito, mas acredito que após um ano de conquistas importantes seguimos no rumo certo para que tenhamos uma recuperação econômica vigorosa, com geração de empregos, de renda e de prosperidade. Um feliz 2020 a todos.