O presidente do Botafogo Futebol Clube, Dmitri Abreu, se pronunciou sobre a atual situação política do Pantera após a eleição dos dois novos membros para o conselho de administração da BFSA, empresa constituída para ser responsável pela gestão do futebol do Botafogo e da Arena Eurobike, e que é fruto da parceria entre o BFC e a empresa Trexx Holding, representada por Adalberto Baptista.
O clima entre as partes está estremecido e em decorrência disso, Miguel Mauad e Rogério Barizza, deixaram seus cargos na BFSA, que agora serão ocupados por Virgílio Pires Martins e Alexandre Bortolato. Para Abreu, a eleição dos novos membros não interfere no negócio. O presidente também reiterou que o Botafogo se preparou para entrar neste modelo moderno de negócio.
“Não me preocupo [com o fim da parceria], porque eu acho que nós estamos em um projeto novo, inédito no país ainda. A gente vê discussões sobre o tema em Brasília, inclusive, há dois projetos sobre isso lá, para se discutir a Sociedade Anônima no futebol. Nós estamos passando por um processo de ajuste natural quando se faz negócio com uma coletividade ativa. Nossos poderes não foram ouvidos em momentos importantes e, a partir de agora, ele vai ser ouvido e essa vontade terá que ser aceita. Nós acreditamos nesse negócio, o Botafogo se preparou para isso”, disse Dmitri Abreu ao programa WSports.
Se fora de campo o momento é conturbado, dentro dele as coisas estão mais “tranquilas”. O duelo diante do Coritiba na sexta-feira (1), às 19h15, no estádio Santa Cruz, pode deixar o Botafogo a apenas dois pontos do G-4.