Pandemia do coronavírus motivou adiamento dos Jogos pelo Comitê Olímpico Internacional para 2021
Milhares de apostadores, que disputam as melhores oportunidades em sites como apostasesportivasbonus.com, esperavam ansiosos pelos Jogos Olímpicos deste ano, marcado para Tóquio, no Japão. Eles, no entanto, terão de esperar, já que a competição foi adiada para o ano que vem.
A medida do Comitê Olímpico Internacional é uma resposta ao medo de atletas, treinadores e dirigentes ao que poderia ocorrer enquanto o mundo combate a pandemia do coronavírus. Depois de muito relutar, a entidade preferiu seguir a tendência mundial e adiar os Jogos. Vale lembrar que outras competições esportivas, como Eurocopa e Copa América, também foram adiadas para 2021.
A decisão, ainda que acertada, terá um custo financeiro. o Japão, país-sede, pode ter um custo adicional de US$ 2,7 bilhões, cerca de R$ 13 bilhões na cotação atual, com a renegociação de contratos, manutenção de arenas de competição e também reembolsos de ingressos e vínculos com patrocinadores.
“Com certeza haverá custos. O valor, contudo, não sabemos agora. E quem vai pagar isso? Não preciso dizer que não serão discussões fáceis e não sabemos quanto tempo vão durar”, disse o CEO do Comitê Organizador de Tóquio 2020, Toshiro Muto.
Presidente do COI, Thomas Bach afirmou em uma teleconferência com jornalistas do mundo todo nesta quarta-feira (25) que o primeiro-ministro Shinzo Abe se comprometeu a “fazer tudo que for preciso”.
“Vai ser um custo adicional para os japoneses. Mas o primeiro-ministro Abe se comprometeu a fazer tudo o que for preciso. Todos foram impactados, jornalistas, atletas. Temos de fazer desses Jogos um símbolo de união”, afirmou Bach.
A pandemia de coronavírus já registrou mais de 425 mil casos e mais de 18 mil mortes. Na edição prevista para Tóquio, estariam em competição 11 mil atletas, de pelo menos 204 países, distribuídos por 33 esportes.
Os órgãos governamentais japoneses e organizadores locais afirmam que estão gastando US$ 12,6 bilhões (R$ 64 bilhões) para realizar as Olimpíadas. Contudo, uma auditoria do governo reportou em dezembro que havia chegado a US$ 28 bilhões.
Outro problema tem a ver com os ingressos já comercializados. Foram disponibilizados ao público um total de 7,8 milhões de entrada, e a demanda passou de 10 vezes o número total. A expectativa é de que a venda alcance retorno de US$ 1 bilhão (R$ 5,10 bilhões).
Todos os bilhetes possuem uma cláusula de força maior, o que pode fazer com que os organizadores precisem devolver o dinheiro aos compradores.