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O anjo e as mulheres

De manhã cedo as seguidores de Cristo foram ao sepulcro para perfumar o corpo do Mestre massacrado pela tortura e crucificação. Com espanto encontraram o túmulo vazio e o Anjo anunciando a Ressurreição de Jesus. Logo após o próprio Cristo apareceu-lhes e as enviou a dar a notícia aos discípulos.

A ressurreição de Cristo é o fundamento da fé cristã. Jesus ressuscitou com seu próprio corpo.

Não assumiu outro corpo. Sua cruz e chagas permanecem o sinal da sua vitória sobre o mal e a morte.

O equilíbrio entre homem e da mulher é a base do pro­gresso e da paz: equilíbrio da racionalidade e das emoções: da mente e do coração.

Enquanto os discípulos de Cristo ficam trancados em casa por medo dos judeus, as mulheres desafiam as trevas da noite e o ódio mortal dos inimigo. Correm ao sepulcro, para abraçar e perfumar aquele corpo trucidado. Procuram um cadáver. Encontram um túmulo vazio e o Anjo ao anunciar a ressurreição.

Do Anjo recebem a tarefa de anunciar a ressurreição, a nova vida.

Logo correm felizes para dar a boa nova aos discípulos.

O Criador confia às mulheres a parte maior na tarefa de dar e sustentar a vida e isso através da dor, dedicação e sacrifício.

Dor e o sacrifício duram pouco tempo. Após dar a vida, dor e sacrifício são esquecidos.
A tristeza é vencida pela alegria do surgimento da nova vida.

Com a ressurreição Cristo vence nossos medos, nossas angustias. A morte não mais existe. A vida não é destruída é transformada. Continuaremos vivos com nosso corpo acres­cido das prerrogativas do corpo glorioso do Senhor Jesus. Após o breve sofrimento inevitável, viveremos eternamente em amor e felicidade sem fim.

A ressurreição de Cristo não diz respeito apenas ao mun­do futuro após a morte. Cristo é o salvador da humanidade também nesta vida terrena.

O Nazareno com sua pregação e exemplo restituiu à mulher seu lugar na sociedade. Cabe a nós superar o ma­chismo e misoginia. Cristo, vivo nos cristãos e nas pessoas de boa vontade, continua a mudar o mundo selvagem em mundo humano.

No Coliseu o mundo pagão se regozijava ao ver dois homens se matando, ou uma fera a estraçalhar o corpo de uma jovem ou idoso. A consciência humana no impulso do Espírito do Ressuscitado vai se expandindo e hoje temos compaixão ao ver um gatinho machucado. Ainda temos um caminho longo a percorrer. Ainda temos resíduos de misogi­nia que gera feminicídios e acha a mulher fruto de fraqueja­da do macho.

Se soubermos aceitar com sabedoria as pandemias inter­nas de cada um, que nos assolam, toda a crise e sofrimento presente se tornará em ocasião para uma sociedade baseada em fraternidade e frugalidade sem a ganância do ter sempre mais e sem armas. Seguindo a mensagem de amor do Mestre Ressuscitado, a terra, que sofre com o avanço da desertifica­ção, se tornará jardim a nos nutrir e alegrar. Os rios nos darão água cristalina e pura. Não nos faltará oxigênio e o mar um manancial de vida e alimento inesgotável.

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