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Novo vazamento expõe 100 milhões de celulares

Um novo vazamento de dados na internet pode ter exposto mais de 100 milhões de contas de celular neste mês de fevereiro, segundo o dfndr lab, da empresa de cibersegurança PSafe. Entre as informações vazadas es­tão o número de celular do presidente Jair Bolsonaro e da apresentadora Fátima Bernardes. A informação foi divulgada inicialmente pelo site NeoFeed.

Segundo a PSafe, os dados estavam disponíveis para a compra na dark web desde o dia 3 de fevereiro deste ano, e incluía informações como Cadastro de Pessoa Física (CPF), número de celular, tipo de conta telefônica, mi­nutos gastos em ligação e ou­tros dados pessoais. Ao todo, 102.828.814 contas foram va­zadas e, a princípio, acredita­-se que pertencem a usuários das operadoras Claro e Vivo.

As duas empresas afir­maram, em nota ao NeoFe­ed, que desconhecem falhas no sistema e vazamento de informações de clientes das operadoras. A Vivo diz em nota: “A Vivo reitera a trans­parência na relação com os seus clientes e ressalta que não teve incidente de vaza­mento de dados. A compa­nhia destaca que possui os mais rígidos controles nos acessos aos dados dos seus consumidores e no combate à práticas que possam ameaçar a sua privacidade.”

A Psafe confirmou que dados do presidente Jair Bol­sonaro estavam inclusos no vazamento, com informações como número de celular, va­lor da conta telefônica, minu­tos gastos por dia, CPF e data de nascimento. Os mesmos dados da apresentadora Fá­tima Bernardes também es­tariam disponíveis, além do jornalista William Bonner. A PSafe não confirmou se exis­tem dados de outras autori­dades no pacote.

Fora do Brasil, o crimi­noso estaria vendendo as in­formações individualmente ou por pacotes, inicialmente ao valor de US$ 1 cada, mas com preços ainda menores se os dados fossem adquiridos em grande quantidade. O ha­cker ainda afirmou à empresa de cibersegurança que possui informações de 57,2 milhões de contas telefônicas da Vivo e de 45,6 milhões de contas da Claro.

A PSafe também infor­mou que vai entrar em con­tato com a Autoridade Na­cional de Proteção de Dados (ANPD) para que uma in­vestigação sobre o caso seja conduzida. O caso acontece menos de um mês após o megavazamento de dados de 223 milhões de CPFs, 40 milhões de Cadastros Na­cionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) e 104 milhões de registros de veículos.

Ainda não está clara a conexão entre os dois casos, mas os novos dados não es­tão sendo comercializados no mesmo fórum do primei­ro vazamento. No primeiro vazamento, o hacker já ha­via disponibilizado telefones de 159 milhões de pessoas e de 28 milhões de empresas. Também não é possível saber se o novo vazamento reciclou dados do primeiro.

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