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Novo HC vai lançar pedra fundamental 

Obra da nova Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto vai custar R$ 400 milhões e será feita por módulos – cinco no total (Divulgação)

O superintendente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP/USP) Ricardo de Carvalho Cavalli, vai comandar neste sábado, 8 de dezembro, a cerimônia de lançamento da pedra fundamental da nova Unidade de Emergência do HC (HCUE). 
 
O evento estava inicialmente agendado para 20 de dezembro do ano passado, mas foi adiado porque o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) não participaria. Ele estará em Ribeirão Preto neste sábado. A agenda oficial ainda  não foi divulgada, mas o chefe do Executivo estadual deve chegar à Unidade Campus por volta das 14 horas.  
 
Depois de visitar a área atingida por um incêndio em 10 de janeiro. A Superintendência do HC decidiu priorizar 120 cirurgias adiadas por conta das chamas. Por conta do fogo, houve queda de energia e de sistema, além de setores da unidade foram tomados pela fumaça. Alguns setores foram prejudicados. 
 
Durante o combate às chamas, oito pacientes que passaram por procedimentos cirúrgicos e estavam em recuperação pós-cirúrgica precisaram ser transferidos. O Centro Cirúrgico passou a operar com capacidade limitada. Procedimentos eletivos (que não são urgentes) foram cancelados. Cerca de duas mil pessoas são atendidas no local diariamente.  
 
Depois da visita ao HC campus, Tarcísio de Freitas seguirá para a solenidade. de lançamento da pedra fundamental da nova Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas, que será construída ao lado do Hospital Estadual e do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII).  
 
Fica entre as avenidas Independência e Adelmo Perdizza, na Zona Sul da cidade. A construção da nova UE será feita por módulos – cinco no total. O primeiro terá custo de R$ 80 milhões, dos quais R$ 30 milhões são de emendas do atual prefeito de Ribeirão Preto, Ricardo Silva (PSD), quando era deputado federal. Ele também estará no evento 
 
Os outros R$ 50 milhões virão do governo de São Paulo. O custo final da obra é estimado em cerca de R$ 400 milhões. Quando estiver concluída, o úmero de leitos vai dobrar na unidade, passando de 200 para 400, resolvendo um problema crônico de superlotação que afeta a atual Unidade de Emergência, na rua Bernardino de Campos, no Centro da cidade.  
 
A atual unidade, inaugurada em 1956 e especializada em urgências desde 1970, enfrenta limitações de espaço e acessibilidade, dificultando a expansão e o atendimento rápido. A nova localização permitirá um acesso facilitado para ambulâncias de Ribeirão Preto e cidades vizinhas, graças à proximidade com a Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira (SP-322),  o Anel Viário Sul.  
 
Essa estrutura interliga as principais rodovias da região, garantindo um fluxo mais rápido e eficiente para emergências médicas. A atual Unidade de Emergência conta com cerca de 960 funcionários e tem enfrentado crescentes desafios devido à demanda por serviços de saúde, tornando a construção da nova unidade uma prioridade para melhorar a qualidade do atendimento à população.  
 
Ainda não foi definido o futuro da atual Unidade de Emergência após a inauguração do novo prédio. É provável que seja desativada. A Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas atende pacientes do Departamento Regional de Saúde, composto por Ribeirão Preto e mais 25 cidades, entre elas Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros e Cravinhos. 
 
A lista ainda traz Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luz Antônio, Monte Alto, Pitangueiras, Pontal, Pradópólis, Santa cruz da Esperança, Santa Rita do passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana e Sertãozinho. 
 
Inaugurado em 1956, o HC Centro é uma unidade especializada em urgências e emergências desde 1970, após a construção da segunda unidade no campus da USP, na Vila Monte Alegre, na Zona Oeste. Em 2002, a UE operava com 162 leitos e, hoje, 23 anos depois, o número subiu para apenas 176. Sessenta por cento dos atendimentos são de Ribeirão Preto e 40% da macrorregião. 
 

 
 
 

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