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Cultura

Novidades que chegam nesta semana à Netflix

Quem está em casa, sem colocar os pés na rua, cola­borando com a luta contra a pandemia do coronavírus, tem passado horas na fren­te da TV, buscando atrações para preencher seu tempo. Para os que gostam de acom­panhar a Netflix, aqui vão as novidades, que chegam até esta sexta-feira, 17 de abril, ao catálogo da operadora.

Nesta quarta-feira (15) es­treou a nona temporada da sé­rie “The Walking Dead”. Com o fim da guerra, Rick espera que os sobreviventes consi­gam superar as diferenças. Mas o perigo vem de todos os lados e ameaça a paz recém­-conquistada. Tem a nova “Outer Banks”, que traz a história de um grupo de ado­lescentes que descobre um antigo segredo e embarca em uma aventura inesquecível.

Também estreou o docu­mentário “O DNA da Justi­ça”, que revela as injustiças cometidas, que resultam em condenações criminais equi­vocadas, baseadas em erros. Nesta quinta-feira, dia 16, será a vez da terceira temporada de “Fauda”, que mostra um jovem pugilista em busca de um líder do Hamas.

Na sexta-feira (17), desta­que para o filme “Sergio”, que traz o ator Wagner Moura in­terpretando o diplomata bra­sileiro Sergio Vieira de Mello, da Organização das Nações Unidas (ONU), que foi morto aos 55 anos em um atentado em Bagdá, no Iraque, em 2003.

No filme, Moura contra­cena com atores como Ana de Armas, Garret Dillahunt, Brían F. O’Byrne, Will Dal­ton, Clemens Schick e Bra­dley Whitford. A superpro­dução é dirigida por Greg Barker e tem roteiro assinado por Craig Borten.

Sérgio Vieira de Mello foi assassinado por conta de sua atuação em defesa dos direitos humanos em um atentado rei­vindicado pela Al-Qaeda e, no filme, é lembrado como o ofi­cial mais poderoso na história da ONU, com o posto diplo­mático mais alto já ocupado por um brasileiro.

Em entrevista pela inter­net ao “Cinejornal” do Canal Brasil, direto de Los Angeles, Wagner Moura falou sobre seu novo longa, que resgata os últimos dias de vida do diplomata brasileiro. Em um papo exclusivo com o progra­ma, o ator comenta a impor­tância da cinebiografia em sua carreira.

“Sergio” é mais que um fil­me. É um projeto ambicioso meu, que é: produzir o que me interessa, o que quero fazer. Eu quero falar de nomes relevan­tes da América Latina, inseri­dos em contextos reveladores. ‘Sergio’ foi o primeiro projeto nessa linha. E temos grandes nomes, né”?, diz Moura.

“É um filme sobre empatia e sobre um homem que dedi­cou sua vida à luta pelos direi­tos humanos”, define o ator. O próximo projeto de Wagner Moura para as telonas é “Ma­righella”, seu primeiro trabalho na direção. Aplaudido de pé no Festival de Berlim, o longa se­ria lançado dia 14 de maio.

Porém, com o mercado ci­nematográfico em pausa por conta do coronavírus, a data será, mais uma vez, alterada: “Foi muito frustrante não lan­çar o filme em novembro de 2019 por causa do governo. Eu poderia lançar na internet, mas não quero, meu filme vai estrear nos cinemas e tenho certeza de que vai ser muito bem aceito.”

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