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Novembro registra inflação de 0,28% 

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – indexador oficial – fechou novembro com alta de 0,28%, ante avanço de 0,24%, em outubro, de 0,26% em setembro, de 0,23% em agosto e 0,12% em julho, após deflação de 0,08% em junho, elevação de 0,23% em maio e de 0,61% de abril.

Já havia disparado 0,71% em março e 0,84% em fevereiro, ante 0,53% de janeiro, após encerrar 2022 com 0,62% em dezembro. Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira, 12 de dezembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta de 0,28% registrada pelo IPCA é o resultado mais baixo para o mês desde 2018, quando houve recuo de 0,21%. Em novembro do ano passado, tinha sido de 0,41%. A taxa acumulada pela inflação no ano é de 4,04%,ante 3,75% até outubro.

Como consequência, a taxa acumulada em doze meses arrefeceu pelo segundo mês consecutivo, passando de 4,82% em outubro para 4,68% em novembro, a mais branda desde agosto deste ano, quando estava em 4,61%. A meta de inflação para este ano perseguida pelo Banco Central é de 3,25%, mas a faixa de tolerância em relação à meta vai até 4,75%.

O índice de difusão do IPCA, que mostra o porcentual de itens com aumentos de preços, passou de 53% em outubro para 52% em novembro. A difusão de itens alimentícios passou de 57% para 58%. Já a difusão de itens não alimentícios saiu de 49% em outubro para 46% em novembro.

A alta de 19,12% na passagem aérea foi responsável por metade de toda a inflação no país em novembro. O item contribuiu com 0,14 ponto percentual para a taxa de 0,28% apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.

Em seguida aparecem emplacamento e licença (0,05 p.p.), energia elétrica (0,04 p.p ), cebola (0,04 p.p.) e plano de saúde (0,03 p.p.). Na direção oposta, os principais alívios partiram da gasolina (-0,09 p.p.), perfume (-0,03 p.p.), aparelho telefônico (-0,02 p p.), tomate (-0,02 p.p.) e automóvel usado (-0,01 p.p.).

A queda de 1,69% na gasolina ajudou a segurar a inflação no mês, subitem de maior impacto negativo, -0,09 ponto percentual. Os combustíveis ficaram 1,58% mais baratos em novembro. Além da gasolina, o etanol recuou 1,86%. Já o óleo diesel teve alta de 0,87%, e o gás veicular aumentou 0,05%.

Grupos – Três dos nove grupos do registraram queda de preços em novembro. As deflações ocorreram em Comunicação (-0,50%, impacto de -0,02 p.p.), Vestuário (-0,35%, impacto de -0,02 p.p.) e Artigos de residência (-0,42%, impacto de -0,01 p.p.).

Houve aumentos em Alimentação e bebidas (0,63%, impacto de 0,13 p.p.), Transportes (0,27%, impacto de 0,06 ponto percentual), Saúde e cuidados pessoais (0,08%, impacto de 0,01 ponto Despesas pessoais (0,58%, impacto de 0,06 p.p.), Educação (0,02%, sem impacto) e Habitação (0,48%, impacto de 0,07 p.p.).

Habitação – As famílias brasileiras gastaram 0,48% a mais com Habitação em novembro, uma contribuição de 0,07 ponto percentual para o IPCA. Em outubro, o grupo havia apresentado variação positiva de 0,02% e gerado contribuição zero para a taxa geral de 0,24% do indicador do IBGE. A energia elétrica residencial aumentou 1,07% no IPCA de novembro.

Alimentação bebidas – Os preços de Alimentação e bebidas aumentaram 0,63% em novembro, após alta de 0,31% em outubro. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,13 ponto percentual para o IPCA. Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve alta de 0,75% em novembro, após ter avançado 0,27% no mês anterior.

Os preços no subgrupo alimentação no domicílio foram pressionados pela cebola (26,59%), batata-inglesa (8,83%), arroz (3,63%) e carnes (1,37%). Apresentaram queda o tomate (-6,69%), a cenoura (-5,66%) e o leite longa vida (-0,58%). Já a alimentação fora de casa subiu 0,32%, alta menor que a de outubro: 0,42%.

Transportes – Os preços de Transportes subiram 0,27% em novembro, após alta de 0,35% em outubro. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,06 ponto percentual para o IPCA. Os preços de combustíveis tiveram queda de 1,58% em novembro, após recuo de 1,39% no mês anterior.

A gasolina caiu 1,69%, após ter registrado queda de 1,53% em outubro, enquanto o etanol recuou 1,86% nesta leitura, após queda de 0,96% na última. A alta de 19,12% na passagem aérea foi responsável por metade de toda a inflação no país em novembro.

INPC – O IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos. O índice subiu 0,10% em novembro, ficando abaixo do anotado em outubro, de 0,12%. Em doze meses, acumula alta de 3,85%, ante 4,14% até outubro. No ano, está em 3,14% até novembro, acima dos 3,04% até omês anterior.

 

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