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Nova onda de calor vai ‘fritar’ RP 

A estação mais quente, o verão, ainda nem chegou e as temperaturas voltarão a subir em áreas de 15 estados, mais o Distrito Federal, a partir de meiodia desta quinta-feira, 14 de dezembro, até as 19 horas de domingo (17). O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária, publicou, na manhã desta terça-feira (12), o aviso laranja de perigo devido à nona onda de calor de 2023. 
 
Ribeirão Preto está na área que deve ser atingida pela nova onda de calor, com temperaturas até cinco graus Celsius acima da média, que na cidade é de 30ºC para o mês de dezembro. Ou seja, deve ficar na casa de 35ºC. A cor laranja é do aviso intermediário de uma escala de riscos que varia de amarelo ao vermelho.  
 
Esta sinalização indica situação meteorológica perigosa, quando as pessoas devem se manter vigilantes e informadas regularmente sobre as condições meteorológicas previstas. Para ser considerada onda de calor, a temperatura máxima do dia deve registrar 5°C acima da média da localidade, por um período de três a cinco dias. 
 
Segundo o Climatempo, nesta quarta-feira (13), os termômetros devem marcar entre 20ºC e 34ºC, com a umidade entre 32% e 80%, sem possibilidade de chuva. Para quinta-feira (14) a previsão é de quatro milímetros de chuva. A temperatura mínima será de 22ºC e a máxima, de 35ºC. A umidade varia de 33% a 79%.  
 
Na sexta-feira, 15 de dezembro, os termômetros devem marcar entre 22ºC e 36 graus, calorão. A umidade relativa do ar fica entre 28% e 65%. São esperados quatro mm de chuva. O cenário no sábado, dia 16, é de temperatura mínima de 22ºC e máxima de 37ºC. A umidade varia de 25% a 73%, com previsão de apenas três mm chuva.  
 
No domingo (17). Os termômetros devem marcar entre 22 graus e 37ºC.  A previsão é de quatro milímetros de chuva. A umidade fica entre 26% e 68%. O mínimo ideal é de 60%.  
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), umidade relativa do ar abaixo de 30% o município entra em estado de atenção e quando o índice é inferior a 20% a situação é de alerta. Abaixo de 12% já é considerado caso de emergência.  
 
De acordo com o instituto, as altas temperaturas serão verificadas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul e parte do Norte e Nordeste.  Na Região Sudeste, serão atingidos os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e noroeste do Espírito Santo.  
 
A meteorologista do Inmet, Naiane Araújo, aponta um conjunto de fatores responsáveis pelo fenômeno climático caracterizado pelo aumento anormal das temperaturas por um certo período. “Nos próximos dias, a chance de chuva já começa a diminuir novamente, principalmente, a partir da quinta-feira”. 
 
Segunda ela, isso acontece “devido a uma massa de ar mais quente e seco, que vai quebrar esse canal de umidade, justamente nesta época do ano, quando nos aproximamos do verão, que é uma época mais quente do ano. Conforme a gente tem o céu aberto, mais ensolarado, com a ausência de nuvens e de chuva, as temperaturas disparam mesmo”. 
 
A meteorologista aponta que o fenômeno natural El Niño é um motivo a mais para aumentar os termômetros, mas não é o único. “O El Niño é um agravante. A gente teve a configuração do fenômeno ao longo dessa primavera e, durante o verão, deve persistir”, diz.  
 
Quando se configura um El Niño, o fenômeno bagunça o regime de chuva na área central do Brasil e tem um impacto muito claro nessa elevação das temperaturas também. Então, ele é um combustível a mais, sem dúvida alguma. 
 
Como se proteger contra insolação 
Os recordes de temperatura aumentam os riscos de incêndios e prejuízos à agropecuária, com a perda de produção e mortes de animais. A sensação térmica muito alta também pode provocar riscos à saúde, como insolação em diferentes graus.  
 
Os mais vulneráveis e que precisam de mais atenção são pessoas idosas, bebês e crianças, gestantes e portadores de doenças crônicas, como problemas renais, cardíacos, respiratórios ou de circulação; além da população em situação de rua. 
 
Para a população em geral, para se proteger da insolação, o Ministério da Saúde recomenda hidratação, resfriamento e proteção do sol e calor. A pasta preparou um guia com dicas básicas sobre como lidar com as temperaturas extremas, entre elas beber águas e sucos com frequência, mesmo quando estiver sem sede. 
 
Evitar bebidas com álcool, açucaradas e os refrigerantes e refeições pesadas e condimentadas. Ingerir refeições leves, como saladas e frutas, a exemplo de melancia, melão e laranja. Permanecer em locais mais frescos e arejados: à sombra, com ar condicionado ou ventilador 
 
Manter os ambientes úmidos com umidificadores de ar, toalhas molhadas ou baldes de água. Usar roupas com tecidos e modelos frescos para deixar a pele respirar. Tomar banhos frios ou com temperaturas mais baixas. Evitar mudanças bruscas de temperatura. 
 
Evitar se expor ao sol nos horários mais quentes, assim como não realizar atividades físicas nestes intervalos, principalmente, ao ar livre. Usar protetor solar, óculos escuros e chapéus. Aos tutores dos animais domésticos, especialistas recomendam manter a água dos animais sempre fresca, limpa e disponível. Pedras de gelo podem ser acrescentadas ao líquido 
 
Não caminhar com os animais em piso quente para não queimar as patas, por isso deve-se evitar passeios em horários de pico de temperatura. Não deixar os pets expostos ao sol. Avaliar o uso de ar condicionado no local onde o pet fica. Verificar os comportamentos do animal. 

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