Iniciamos na última segunda-feira, dia 21, a aplicação da 4ª dose da vacina contra a covid-19 em idosos com 80 anos ou mais. É mais um reforço para que possamos vencer a pandemia com a melhor arma de combate; a vacina. Os exemplos de sucesso são incontestáveis. A 4ª dose já vinha sendo aplicada desde o início de fevereiro em adultos com alto grau de imunossupressão, pela própria condição de vulnerabilidade frente às doenças. Agora chegamos aos mais idosos e, como nas demais fases já superadas, gradativamente serão chamadas as pessoas de idades inferiores para receberem a imunização.
Até ontem, quarta-feira, dia 23, Ribeirão Preto havia vacinado 1.531.740 pessoas, mais que o dobro de sua população, de 720 mil habitantes, de acordo com dados do Vacinômetro, do governo estadual. Dos vacinados, 603.893 receberam a primeira dose, 550.854 também receberam a segunda dose e 356.254 receberam doses adicionais. Os vacinados com dose única foram 20.739 pessoas. Todos os dias comunicamos a abertura de novos agendamentos de vacinas para diversas idades, de acordo com as doses recebidas anteriormente.
Assim fazemos em busca da ampliação do número de imunizados para afastar as complicações da doença. E para reduzir o número de casos e internações na cidade. Felizmente temos obtido bons resultados na prevenção da covid-19. Mesmo que o número de registros tenha aumentado nos dois primeiros meses do ano, com queda a partir de março, as internações, principalmente em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), têm registrado quedas significativas, porque a proteção da vacina tem evitado o registro de casos graves e de mortes pela doença.
Na última terça-feira, por exemplo, tínhamos 12 pessoas internadas em UTIs, em função da doença. O número é o menor desde o dia 5 de janeiro, quando foram 11 os internados. Na manhã de ontem, o número de hospitalizados em UTIs também foi de 11. Nas enfermarias o número é também significativamente decrescente. Na terça-feira, os leitos ocupados eram 27, contra 126 ocupados no último dia 2 de fevereiro, pico das internações de pessoas com sintomas menos graves da doença.
Estou convicto que muito em breve celebraremos o fim das internações provocadas pela covid-19 e a vida das pessoas de volta à normalidade. Algumas restrições e protocolos ainda estão presentes em nossas vidas em função do cuidado que devemos ter para acabar de vez com a transmissão do vírus entre as pessoas. No que depender de nossa administração, todos os esforços continuarão no caminho da imunização das pessoas. Sempre com esperança que cada vez mais pessoas busquem as doses da vacina salvadora.
Isso porque as demonstrações dos bons resultados são inequívocas, com o reconhecimento de milhares de pessoas que confiaram na prevenção da vacina. E agora o reconhecimento do trabalho chegou também com o recebimento, por Ribeirão Preto, do 11º Prêmio David Capistrano, que representa o reconhecimento do mérito dos atores envolvidos nas experiências transformadoras na gestão municipal do SUS. Mais de 700 trabalhos foram inscritos e 15 foram premiados, enquanto outros 15 receberam menções honrosas.
Ribeirão Preto foi premiada pelo trabalho “A vacinação contra COVID-19: desafios da organização de recursos humanos”, com relato da experiência da cidade justamente na vacinação contra a covid-19 enquanto rede de saúde, na perspectiva da gestão da enfermagem frente ao desafio do déficit de recursos humanos. E nossos profissionais da saúde sabem muito bem as dificuldades encontradas e suplantadas.
Importante é que os resultados do esforço apareceram. Principalmente na preservação de vidas e na redução de casos positivos desta pandemia. Que é o que realmente importa.