Aprendi, desde criança, que uma das virtudes mais valiosas e que garante a boa convivência entre as pessoas, é o respeito mútuo. Não pretendo e nem me sinto habilitado para emitir “juízo de valores”. Minha reflexão é apartidária, sem a pretensão de avaliar os milhões de brasileiros que votaram no atual Governo, e muito menos “provocar” os que não se conformam por não terem sido eleitos. Pelo que entendo de matemática e democracia, é que a maioria vence e a minoria perde.
É notório que alguns veículos de comunicação ao lado de importantes setores da política e da sociedade civil, especialmente um razoável número de jornalistas analistas políticos, não escondem seu inconformismo com o resultado das eleições, que elegeu legitimamente Jair Messias Bolsonaro em outubro de 2018. Hospitalizado, sem participar da maioria dos mais importantes debates, sendo hostilizado pelos que debateram, aproveitando-se da “esquisita facada”, a maioria dos eleitores mesmo assim remeteu seu voto ao atual presidente da República.
Assim que divulgado o resultado, o presidente eleito, rodeado por seus familiares e ladeado por seus simpatizantes, fez uma oração de agradecimento a Deus. Lembro-me dos semblantes de desconforto da maioria dos jornalistas especializados em cobrir eleições. O comentário mais espantoso foi o da Miriam Leitão: “Eu me preocupo muito, que este governo recém-eleito, antes mesmo de se dirigir à Nação e aos que o elegeram, comece rezando, agradecendo o inesperado resultado dessas eleições a Deus. Afinal, somos um País laico, não é mesmo?”
O que a jornalista entende por “País laico”? O Brasil não é proselitista e a maioria de seu povo é cristã. Seja, portanto, respeitado em suas convicções, como são respeitados os agnósticos.
A Globonews não mede esforços para denigrir a imagem do presidente e de sua equipe de ministros. É preciso destacar a elegância, a educação de berço e o respeito dispensado pelo Heraldo Pereira, filho de Ribeirão Preto, não só ao presidente da República, bem como a todos que entrevista. Já os demais jornalistas passam a imagem aos assinantes de que tudo está ou dará errado.
Ninguém é todo perfeito e ninguém é todo errado. Porém, se quisermos um Brasil melhor para todos, faz-se urgente mais diálogo e menos “ataques”. Nosso presidente é “esse daí”! O Brasil precisa ser “arrumado” depois da promíscua corrupção sistêmica que se instalou neste País com dimensões continentais, há décadas. Cada um de nós precisa assumir sua parcela de responsabilidade e colaboração. Se o Brasil não der certo, se as polarizações continuarem e o “quanto pior, melhor” de uma grande parcela de políticos inconformados ocuparem as manchetes das chamadas grandes mídias, será o povo a sofrer as consequências.
Críticas construtivas revestidas de respeito edificam, enquanto simplesmente ser contra tudo só deprime. Concluo achando que o marqueteiro do presidente, Carlos Bolsonaro, driblou as grandes mídias que sempre elegeram ou derrubaram aqueles que lhes convinha ou não. E me pergunto: alguém já teve, gratuitamente, maior espaço de campanha eleitoral do que o presidente da República, que é mencionado a cada cinco minutos pelos poderosos veículos de comunicação do Brasil e do mundo? Pode parecer irônico, mas sou capaz de apostar que se houvessem eleições próximas, Jair Messias Bolsonaro seria novamente eleito, porque nosso presidente “é esse daí”!