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Nogueira quer comprar vacina

ALEXANDRE DE AZEVEDO/CCS

Nesta segunda-feira, 1⁰ de março, o prefeito de Ribeirão Preto e representante da região Sudeste do país pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Duarte Nogueira, participou da reunião da Comissão de Va­cinas e manifestou, por meio de documento eletrônico, in­teresse em aderir ao consórcio formado por municípios. “Já manifestei interesse em Ribei­rão Preto aderir ao consórcio para aquisição das vacinas. Nosso interesse é imunizar a população para evitar mortes e tanto sofrimento que essa do­ença tem causado às famílias brasileiras”, disse.

A reunião contou com a participação de representantes de 350 cidades e prefeito de 182 municípios. Em 23 de feverei­ro, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para au­torizar que Estados e municípios comprem e distribuam imuni­zantes contra o Sars-CoV-2. A permissão valerá caso o gover­no federal não cumpra o Plano Nacional de Imunização (PNI) ou se as doses previstas no do­cumento não forem suficientes.

A Frente Nacional de Pre­feitos vai liderar a constituição de consórcio público com fina­lidade especifica de aquisição de vacinas contra a covid-19. A decisão do STF também permite a aquisição de vacinas autorizadas para distribuição comercial por autoridades sa­nitárias dos Estados Unidos, Europa, China ou Japão, mas somente caso a Agência Na­cional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não se manifeste so­bre a autorização destes imuni­zantes no País dentro do prazo de 72 horas previsto em lei.

O pedido à Anvisa para im­portar e distribuir uma vacina já registrada em outro país, no entanto, só pode ser feito pelas fabricantes – ou seja, um go­vernador não pode tomar essa iniciativa por conta própria e precisaria aguardar a empresa solicitar a autorização à agên­cia brasileira para adquirir o imunizante.

A decisão foi tomada em uma ação movida pelo Con­selho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil contra suposta omissão do gover­no Jair Bolsonaro em razão da demora em fornecer um plano definitivo nacional de imunização.

“Para aderir ao consórcio público, vamos elaborar pro­posta e minutas do projeto de lei que será encaminhado às câmaras municipais de cada cidade”, explica Nogueira. De acordo com o chefe do Execu­tivo, o documento conterá de­talhamento de como as vacinas serão adquiridas assim como medicamentos, equipamentos e insumos para o tratamento da doença. O presidente da FNP e ex-prefeito de Campi­nas, Jonas Donizette (PSB), faz parte da comissão.

Também estão na Co­missão da Vacina da FNP os prefeitos Edvaldo Nogueira (PDT), de Aracaju (SE); Da­vid Almeida (Avante), Manaus (AM); Edmilson Rodrigues (Psol), Belém (PA); Emanuel Pinheiro (PTB), Cuiabá (MT); Bruno Reis (DEM), Salvador (BA), Miguel Coelho (MDB), Petrolina (PE); Eduardo Paes (DEM), Rio de Janeiro (RJ), Rafael Greca (DEM), Curitiba (PR), e Sebastião Melo (MDB), Porto Alegre (RS).

Na última quinta-feira (25), a Câmara de Ribeirão Preto aprovou projeto da ve­readora Duda Hidalgo (PT) que autoriza o Executivo a comprar vacinas contra o novo coronavírus. O objetivo é permitir que Ribeirão Preto não dependa da Presidência da República e do Ministério da Saúde para imunização de sua população, “visto que estes órgãos têm se mostrado incapazes em garantir imuni­zantes para todo o território nacional”, diz a justificativa.

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